Dica de Série: Abbott Elementary

Oi galera, tudo bem por aí?

No clima de Critics Choice Awards (que rolou no último domingo) vim indicar pra vocês uma série maravilhosa que levou dois prêmios pra casa, incluindo de melhor comédia: Abbott Elementary!

Sinopse: Abbott Elementary conta os dramas de um grupo de professores dedicados os quais provam seu amor ao ensino nas escolas públicas da Filadélfia.

A trama acompanha um grupo de professores que atua numa escola carente da Filadélfia, a Abbott Elementary. A série é feita no estilo mocumentário (como The Office e Modern Family) e segue como principal ponto de vista o da jovem professora Janine Teagues. Otimista, determinada e um tanto ingênua, Janine coloca toda a sua energia e seu coração em ser uma boa professora para as crianças, mas muitas vezes sua boa vontade acaba colocando a si mesma e aos outros professores em maus lençóis. Ao longo da primeira temporada, vemos a personagem ganhar mais camadas enquanto ela evolui de uma profissional insegura e uma mulher na zona de conforto para alguém que confia mais em si mesma e nas suas decisões, ao mesmo tempo que provoca mudanças importantes em seus colegas.

O grupo de funcionários da escola também é sensacional. Jacob Hill é um dos professores mais jovens, assim como a protagonista, o que lhes confere um vínculo de amizade mais próximo; Barbara Howard é uma veterana da escola bastante competente, mas sisuda, e a verdadeira ídola de Janine, que tenta fazer de tudo pra agradá-la; Melissa Schemmenti é engraçadíssima, uma personagem que se envolve em várias “mutretas” estranhas e possivelmente tem umas conexões criminosas aqui e acolá; Gregory Eddie é o novato que deseja ser diretor da escola, mas que começa a admirar o trabalho diário que Janine faz (e eu diria que não só o trabalho… 👀); e como não falar da personagem mais sem noção que vi nos últimos tempos? Me refiro à hilária diretora Ava Coleman, que só conseguiu o cargo por ter chantageado o superintendente ao pegá-lo traindo a esposa. Sério, inacreditável. 😂 Por último, mas não menos importante, temos também o rabugento zelador, Mr. Johnson, que sempre tem umas tiradas que nos fazem rir.

A química dos personagens em tela faz com que você logo se afeiçoe a cada um deles, e a relação que eles constroem fica cada vez mais interessante. Muitos dos professores mais antigos meio que já perderam a fé no sistema e sabem que o governo pouco se importa com uma escola periférica de população mais expressivamente negra. Verbas pra coisas simples, como materiais escolares, um novo tapetinho de descanso pros alunos ou pra consertar uma luz no corredor são dificílimas e burocráticas de se conseguir, e o tempo fez com que os funcionários da escola se tornassem céticos e simplesmente aceitassem que a vida é assim mesmo. É aí que Janine, sendo praticamente um unicórnio brilhante e cheio de alegria, faz a diferença: por mais que suas atitudes às vezes gerem algumas confusões, ela também consegue inspirar seus colegas a não desistirem. Janine surge como um sopro de esperança e de motivação para que, trabalhando juntos, eles ofereçam o melhor que podem às crianças.

Claro que isso é uma crítica social ao sucateamento da educação pública e periférica dos Estados Unidos (aplicável ao Brasil também), que muitas vezes terceiriza para o professor resolver problemas que a escola e o governo deveriam se encarregar, mas apesar disso ela é trazida com um viés positivo. A série ainda explora alguns dramas de pais e alunos, o que traz um peso leve, mas bem-vindo, à história, dando-lhe dimensões mais profundas. Ainda assim, Abbott Elementary consegue fazer isso sem perder de vista seu cerne engraçado e contagiante, que foca mais na esperança do que nas dificuldades.

E tem espaço pra uma pitadinha de romance também, viu? 👀 Pra quem assistiu The Office, acredito que rapidamente vocês vão identificar um mood “Jim e Pam” entre a Janine e o Gregory. Ela também namora um cara desde a escola, e Gregory é pego pela câmera olhando pra ela em diversos momentos (e ficando todo sem graça por isso rs). Eles têm afinidade e Janine ajuda Gregory a enxergar como seu papel de professor temporário pode mudar a vida das crianças para as quais ele leciona. O vínculo entre eles cresce aos poucos e é impossível não shippar esse casal.

Abbott Elementary era tudo que eu vinha buscando numa série de comédia: episódios curtinhos, personagens um pouquinho caricatos mas cheios de carisma e situações genuinamente engraçadas. Ri alto em diversos episódios e me diverti do início ao fim da primeira temporada. Não vejo a hora da segunda também chegar ao Star+, porque já quero rever o corpo docente dessa escola que deixou saudades. 🥰 Série recomendadíssima!

Título original: Abbott Elementary
Ano de lançamento: 2021
Criação: Quinta Brunson
Elenco: Quinta Brunson, Tyler James Williams, Janelle James, Lisa Ann Walter, Sheryl Lee Ralph, Chris Perfetti, William Stanford Davis

Review: Morte no Nilo

Oi gente, tudo bem?

Quando Assassinato no Expresso do Oriente estreou, eu simplesmente me apaixonei, e toda vez que o filme está passando eu paro pra assistir. Por isso, a expectativa pra conferir Morte no Nilo também era alta e, como não pude vê-lo no cinema, vibrei quando chegou no Star+. Hoje vim dividir com vocês se a nova adaptação desse livro famoso da Agatha Christie me encantou tanto quanto seu predecessor. Bora?

Sinopse: As férias do detetive belga Hercule Poirot à bordo de um glamouroso cruzeiro no Egito se transforma em uma caçada a um assassino quando a lua de mel de um famoso casal é interrompida.

Morte no Nilo já começa com uma sequência que fez meu estômago virar: Jacqueline de Bellefort e Linnet Ridgeway são duas amigas, sendo a primeira uma moça de origem humilde e a segunda uma herdeira riquíssima. Jacqueline está nas nuvens porque finalmente vai se casar com Simon Doyle, por quem é perdidamente apaixonada, e deseja apresentá-lo à amiga. Ela pede então que seu noivo dance com Linnet pra que eles possam se conhecer melhor e, para a surpresa dela (e do espectador), o que vemos é uma cena cheia de tensão sexual que revela uma posterior “furada de olho” detestável. Sim, Linnet e Simon se apaixonam e se casam, deixando uma amargurada Jacqueline para trás. E é na lua de mel que os principais acontecimentos de Morte no Nilo acontecem, com um assassinato que vai colocar os vários envolvidos no cruzeiro de férias do casal em posições suspeitas. Mas para a sorte (ou não) dos personagens, um dos convidados de honra do casal é o detetive brilhante Hercule Poirot, que desejava uma viagem de férias mas ganhou mais um caso pra resolver.

Bom gente, o que posso dizer… Se envolveu uma amizade traindo a outra pelo bofe/pela mina, já começou mal. Por isso, Morte no Nilo não conquistou minha simpatia e eu não me comovi nem um pouco com a ansiedade dos recém-casados, cujos temores de algum atentado por parte de Jacqueline se mostraram coerentes. Além disso, a lista de convidados para o cruzeiro de lua de mel dos dois era uma verdadeira salada mista que incluía um ex de Linnet, um grande amigo de Poirot (Bouc), a nova namorada de Bouc, a acompanhante de Linnet, entre outros personagens aleatórios cuja falta de carisma me fez até esquecer seus nomes e papéis na trama.

Diferente do que acontece em Assassinato do Expresso do Oriente, que oferece um ambiente verdadeiramente claustrofóbico, não senti essa mesma aflição em Morte no Nilo. Os personagens ficam, sim, isolados no cruzeiro, mas param em alguns pontos turísticos egípcios que fazem com que a ambientação não cause tanta angústia. Quando o assassinato acontece, não é como se o longa realmente conseguisse colocar todos os personagens num ponto-chave que os transforme em verdadeiros suspeitos, o que inclusive tornou o final previsível.

Falando nas atuações, achei todas medianas, sem grandes destaques – com uma exceção negativa e uma positiva. Curti muito a Jacqueline de Emma Mackey (de Sex Education), cuja performance deu vida a uma personagem cheia de mágoa, ressentimento e ódio pela ex-amiga, assim como pelo desejo de ter seu ex-noivo de volta. Em contrapartida, Gal Gadot nos oferece uma personagem linear e sem graça, não trazendo 1% do magnetismo de Mulher-Maravilha, por exemplo.

Infelizmente, Morte no Nilo foi um filme esquecível pra mim, que não atendeu às expectativas que eu tinha de me divertir e – quem sabe – até me emocionar, como aconteceu no desfecho de Assassinato no Expresso do Oriente. Hercule Poirot segue como um personagem carismático, mas aqui acabou sendo mais um coadjuvante do que protagonista. Ainda que o longa tenha tentado aprofundar seu passado e dar mais camadas ao personagem, esses pequenos lampejos de “interessância” (com o perdão da expressão errada haha) foram ofuscados por uma trama bem sem sal. Olhando pelo lado positivo, fiquei feliz por não ter pagado caro nos ingressos de cinema. 🤷‍♀️

P.S.: e que elenco cheio de gente Chernobyl e/ou cancelada, hein? Se procurarem pela Gal, pela Letitia Wright e pelo Armie Hammer no Google vocês vão sacar do que tô falando. 👀

Título original: Death on the Nile
Ano de lançamento: 2022
Direção: Kenneth Branagh
Elenco: Kenneth Branagh, Gal Gadot, Armie Hammer, Tom Bateman, Emma Mackey, Letitia Wright, Russell Brand, Rose Leslie

Dica de Série: Bel-Air

Oi pessoal, tudo bem?

Se vocês estavam em busca de uma boa série pra maratonar, a dica de hoje vai cair como uma luva. Vamos conhecer Bel-Air, o reboot de Um Maluco no Pedaço?

Sinopse: Com produção executiva de Will Smith, “Bel-Air” reimagina a icônica comédia dos anos 90 “The Fresh Prince of Bel-Air” para uma nova era. Situado na América moderna, a série dramática de uma hora oferece uma nova e dramática visão da jornada de mudança de vida de Will, das ruas do oeste da Filadélfia às mansões fechadas de Bel-Air. Deixando para trás a única casa que ele já conheceu por uma segunda chance em um lugar desconhecido, Will vê sua vida virada de cabeça para baixo ao encontrar novos desafios e preconceitos em um mundo de riqueza e aspiração.

Antes mesmo de iniciar Bel-Air, eu já tinha um feeling muito bom de que a série tinha potencial, afinal, ela se propõe a contar a história do jovem Will Smith com um viés de drama, e não de humor. Quem assistiu a Um Maluco no Pedaço deve lembrar que a comédia era irreverente e divertida, mas vez ou outra tocava em assuntos sérios como racismo estrutural, abandono parental, porte de armas, entre outros temas. Justamente esse aspecto me deixou tão curiosa com o reboot, pela possibilidade de ver esse universo dramático se desdobrar. E eu fiquei muito satisfeita com o que vi!

Em linhas gerais, a série segue a mesma trama da original: Will Smith é um jovem brilhante da Filadélfia, que arrasa no basquete e já tem convites para universidades graças a esse talento. Porém, ele é temperamental e se deixa levar pela provocação de um traficante local, o que o coloca em um jogo de basquete perigoso. Quando tudo dá errado e seu melhor amigo, Tray, começa a ser agredido pela gangue do traficante, Will utiliza a arma que Tray levou para segurança dos dois e atira pra cima, o que o faz ser preso. Isso obriga sua mãe, Vy, a pedir ajuda de sua irmã rica, Vivian, e seu cunhado, Phil Banks. Cobrando alguns favores e usando de sua influência como um advogado poderoso em Los Angeles, Phil consegue tirar Will da cadeia e ele é enviado pela mãe para morar com os tios e fugir das ameaças de morte do traficante.

Se em Um Maluco no Pedaço a “fuga” de Will é abordada rapidamente na abertura – e com um tom mega leve –, em Bel-Air essa situação é desenvolvida e tem o peso que lhe cabe. Will realmente tem sua vida colocada em perigo, assim como Tray. Além disso, ele perde oportunidades na faculdade e precisa ir para um lugar no qual ele não deseja estar. Esse ponto é super positivo e demonstra como um minuto de uma decisão ruim pode mudar toda a sua vida. Além disso, também já temos evidenciada outra novidade importante: a área cinza em que Phil atua. Se na série original ele é sempre um guia de moralidade pros filhos e pra Will, em Bel-Air o personagem caminha num território mais nebuloso e, por vezes, de moral duvidosa. Pra vários de seus trabalhos menos nobres, o tio Phil conta com a ajuda de Geoffrey, que aqui deixa de ser um mordomo sarcástico para se tornar o braço direito calado, misterioso e implacável que faz os trabalhos sujos do patrão.

Os filhos dos Banks também sofrem transformações consideráveis. A que mais gostei foi Hilary, que é uma microinfluencer em busca do sucesso como uma personalidade do ramo gastronômico. Ainda que use o dinheiro dos pais (por ter desistido da faculdade), a personagem sonha alto e corre atrás dos seus objetivos, bem diferente da patricinha fútil de Um Maluco no Pedaço. A Hilary de Bel-Air é menos bidimensional, além de ter um coração enorme e construir uma relação muito bacana com Will, Ashley e – acreditem – Jazz. Em compensação, uma mudança de personagem que foi difícil de engolir foi a de Carlton. Na nova versão, ele não é o engomadinho inocente de Alfonso Ribeiro, mas sim um atleta popular que sofre de ansiedade e é viciado em drogas. Ele acaba sendo um pouco estereotipado naquela imagem do rico poderoso que usa drogas pesadas pra lidar com o dia a dia, além de ser cruel com Will em diversos momentos. Infelizmente a série coloca um triângulo amoroso pra complicar a relação dos primos, e essa foi uma decisão de roteiro da qual não gostei. Com o passar dos episódios, porém, Carlton vai se abrindo para a presença de Will e eles começam a construir uma relação mais saudável.

Um ponto que adorei em Bel-Air é a forma como a série coloca pequenas homenagens ao material original, mexendo com a nossa nostalgia. A forma como Will usa o blazer do avesso, por exemplo, é super legal. Há também uma homenagem às antigas tia Viv e Vy, assim como ao tio Phil original, que faleceu em 2013. 😥 Quem for mais atento vai perceber o momento em que ele aparece, e é uma inserção singela mas muito bonita. 

Em resumo, Bel-Air é um reboot que faz justiça a Um Maluco no Pedaço e trata superbem de vários dos temas mais pesados que eram mais superficiais na obra original. Jabari Banks, o novo Will Smith, consegue dar vida ao personagem de maneira excelente, trazendo vários dos trejeitos do antigo Will com naturalidade, fazendo o espectador associá-lo com o personagem sem esforço. A série a princípio terá uma segunda temporada, mas talvez demore a ser feita devido à polêmica do verdadeiro Will Smith no Oscar. Fico na torcida pra que não mudem de ideia e continuem com esse projeto, porque realmente gostei muito do novo olhar que essa história recebeu. Se você curtia Um Maluco no Pedaço, vale a pena dar uma chance a Bel-Air. 😉

Título original: Bel-Air
Ano de lançamento: 2022
Criação: Andy Borowitz, Susan Borowitz e T.J. Brady
Elenco: Jabari Banks, Cassandra Freeman, Adrian Holmes, Olly Sholotan, Coco Jones, Jimmy Akingbola, Simone Joy Jones, Akira Akbar, Jordan L. Jones, April Parker Jones

Dica de Série: Only Murders in the Building

Oi pessoal, tudo bem?

Cheguei com uma dica de série instigante e divertidíssima. Anotem aí: Only Murders in the Building!

Sinopse: Only Murders in the Building conta a história de três estranhos que compartilham uma obsessão pelo gênero true crime e que, de repente, se veem envolvidos em um crime na vida real. Quando uma morte horrível ocorre dentro de seu exclusivo prédio de apartamentos no Upper West Side, o trio – formado por Mabel (Selena Gomez), Charles (Steve Martin) e Oliver (Martin Short) – começa a suspeitar de assassinato e usa seu conhecimento de true crime para investigar o caso. Mas não demora para que o trio perceba que um assassino pode estar vivendo entre eles e que, portanto, estão em perigo. Agora, eles vão ter de correr para decifrar as pistas e descobrir a verdade – antes que seja tarde demais.

O que dois idosos e uma jovem na casa dos 20 e poucos anos têm em comum? Uma paixão por podcasts de true crime. Charles é um ator aposentado, Oliver é um antigo diretor de musicais e Mabel é uma artista que se aproximam de forma inusitada: quando um de seus vizinhos (Tim Kono) é encontrado morto, o interesse em comum dos três por investigações faz com que eles queiram tirar a limpo se a causa da morte realmente foi suicídio, como a polícia acredita. Os três notam pequenos indícios de que a história é um pouco mais complicada do que isso, e quando eles percebem já estão iniciando o projeto Only Murders in the Building, um podcast que promete desvendar a verdade sobre Tim Kono.

Only Murders conseguiu a proeza de unir em uma mesma história dois estilos de série que eu adoro: comédia e investigação criminal. E, acreditem, funciona bem demais! A parte humorística da trama fica por conta do contraste entre a personalidade do trio principal: Mabel é cínica e objetiva, Charles é um tantinho rabugento, e Oliver é efusivo e desorganizado. Porém, conforme adentram os segredos da vida de Tim Kono (e não apenas dele, mas de outro nome importante nessa dinâmica), os laços de amizade vão se estreitando para além do podcast. Este, por sinal, é o cerne da parte investigativa de Only Murders: os personagens principais partem para interrogatórios e buscas por pistas que vão revelando mais do que as circunstâncias da morte do vizinho – como também o fato de que existe um possível assassino no prédio.

Eu gostei muito da química entre os personagens principais. Mabel é uma jovem que esconde seus próprios segredos e traumas, e tem uma dificuldade enorme em deixar as pessoas se aproximarem dela. Com o tempo, porém, ela se dá conta de que está enxergando seus novos companheiros como amigos – algo que há muito ela não fazia. É engraçado demais ver a interação dela com os dois, porque ela ensina algumas modernidades que geram cenas cômicas (como por exemplo dizer ao Charles que ele não precisa assinar seu nome ao enviar uma mensagem instantânea). Oliver é a alma da festa, aquele cara otimista e visionário que coloca toda a sua energia em seus projetos. Porém, ele é também bastante irresponsável, justamente por faltar um pé no chão em relação a esse assunto. Charles vem para balancear esse lado de Oliver, sendo um homem mais contido e que pensa antes de agir (talvez até demais). Ele vive à sombra de seu passado como um ator de sucesso e de um relacionamento que ruiu, então suas novas amizades dão um novo propósito ao seu dia a dia.

A trama é super bem costuradinha e dá vontade de assistir um episódio atrás do outro, porque a duração de cada um não é muito longa. Only Murders começa com uma cena bem chocante e depois há um salto temporal para algumas semanas anteriores a essa cena, o que é um recurso um pouco batido, mas eficaz, para manter o espectador interessado em saber qual será o desenrolar dos fatos que culminará naquilo que foi exposto. Há um gancho imperdível para uma segunda temporada, que felizmente já foi confirmada!

É engraçado como dar um play despretensioso, bem sem expectativas mesmo, pode nos surpreender, né? Fui conferir o título nesse mood e no fim me diverti demais assistindo a Only Murders in the Building, Me apeguei aos personagens, gostei do ritmo da trama e das reviravoltas finais, e não vejo a hora de conferir a segunda temporada. Série recomendadíssima! 😀

Título original: Only Murders in the Building
Ano de lançamento: 2021
Criação: John Hoffman, Steve Martin
Elenco: Steve Martin, Martin Short, Selena Gomez, Aaron Dominguez, Amy Ryan, Julian Cihi, Nathan Lane