Oi pessoal, tudo bem?
O Dia das Crianças é na próxima quarta-feira, e pra comemorar a data eu resolvi trazer um review triplo pra vocês, no qual conto o que achei de três animações que assisti no cinema mas não me organizei não consegui resenhar no blog. 🙂 Espero que gostem!
Kung Fu Panda 3
Sinopse: Desta vez, Mestre Shifu tem como principal ensinamento fazer com que Po aprenda a técnica de dominação do Chi, uma espécie de “energia vital”. Porém, o atrapalhado panda acaba se desconcentrando com a chegada do pai de sangue, o panda Li, que o carrega para a vila secreta dos pandas – aguçando o ciúme do Sr Ping, o “pai” ganso de Po. Em paralelo, o poderoso touro Kai, O Coletor, um centenário inimigo do Mestre Oogway, reúne forças para voltar para o mundo dos vivos e tomar o que ele acha que é dele por direito. Caberá a Po e seus amigos impedir o maléfico plano do vilão.
Em Kung Fu Panda 3, Poh descobre que os pandas não estão extintos quando ninguém menos que seu pai biológico vem a sua procura. Os problemas começam quando Kai, um antigo inimigo do Mestre Oogway, consegue fugir do mundo espiritual em busca de vingança. Para vencer o inimigo, Poh terá que descobrir como controlar a força do seu Chi – arte dominada pelos pandas em tempos longínquos.
Kung Fu Panda 3 é… engraçadinho. Na busca pelo domínio do Chi, Poh vai para a Vila Secreta dos Pandas e lá temos inúmeras cenas fofas, com pandas de todos os tamanhos e idades (o que inclui filhotes atrapalhados e bonitinhos). Mas, infelizmente, o filme não passa disso. Não chega a arrancar gargalhadas e não tem um roteiro tão interessante quanto os anteriores. É um filme bem esquecível. Porém, o lado positivo é que encerra a história de uma forma bem redondinha.
Título original: Kung Fu Panda 3
Ano de lançamento: 2016
Direção: Jennifer Yuh, Alessandro Carloni
Elenco: Jack Black, Dustin Hoffman, Bryan Cranston, Angelina Jolie, J. K. Simmons
Zootopia: Essa Cidade é o Bicho
Sinopse: Judy Hopps é a pequena coelha de uma fazenda isolada, filha de agricultores que plantam cenouras há décadas. Mas ela tem sonhos maiores: pretende se mudar para a cidade grande, Zootopia, onde todas as espécies de animais convivem em harmonia, na intenção de se tornar a primeira coelha policial. Judy enfrenta o preconceito e as manipulações dos outros animais, mas conta com a ajuda inesperada da raposa Nick Wilde, conhecida por sua malícia e suas infrações. A inesperada dupla se dedica à busca de um animal desaparecido, descobrindo uma conspiração que afeta toda a cidade.
Zootopia conta a história da coelha Judy Hopps que, desde pequena, sonha em ser policial – indo contra a tradição de sua espécie, que costuma ter atividades pacatas, como agricultura. Mesmo sofrendo bullying na infância (pois ninguém acredita que uma pequena coelhinha poderia ser policial), ela se esforça e consegue ser aprovada na academia de polícia. Após receber seu distintivo, ela parte para Zootopia, uma grande cidade na qual todas as espécies convivem em harmonia. Porém, lá Judy enfrenta a descrença novamente: seus colegas não acreditam nela e atribuem a Judy funções simples, como aplicar multas. As coisas mudam quando Judy é a única pessoa que se oferece a investigar o desaparecimento de uma lontra, formando uma parceria inusitada com Nick Wilde, uma raposa vigarista (mas muito carismática). Nas investigações, ambos descobrem que os desaparecimentos recentes são só a ponta do iceberg de uma grande conspiração.
Começo essa mini-resenha dizendo: Zootopia é incrível! O filme aborda temas importantes como bullying, perseverança e autoconfiança de uma maneira muito madura. Tanto Judy quanto Nick tiveram uma infância difícil, e encontram nessa amizade inesperada muita força para continuar vencendo os obstáculos (e o julgamento alheio, a qual são frequentemente submetidos). Além disso, o enredo é bem elaborado, instigante e envolvente, prendendo a atenção do espectador enquanto a incrível dupla segue com as investigações. Recomendo muito! ❤
Título original: Zootopia
Ano de lançamento: 2016
Direção: Byron Howard, Rich Moore
Elenco: Ginnifer Goodwin, Jason Bateman, Idris Elba, Jenny Slate, J. K. Simmons
Procurando Dory
Sinopse: Um ano após ajudar Marlin (Albert Brooks) a reencontrar seu filho Nemo, Dory (Ellen DeGeneres) tem um insight e lembra de sua amada família. Com saudades, ela decide fazer de tudo para reencontrá-los e na desenfreada busca esbarra com amigos do passado e vai parar nas perigosas mãos de humanos.
O filme se um ano após Procurando Nemo, e agora Dory passa a ter alguns flashs de memória que a fazem lembrar de sua infância e de seus pais. Motivada por essas lembranças, Dory parte em busca de seu lar e é acompanhada por Martin e Nemo. Durante sua jornada, ela reencontra antigos amigos, conhece novos animais e passa por alguns riscos.
Infelizmente, os anos e anos de espera por Procurando Dory não valeram a pena. O filme traz uma narrativa sem graça, piadas forçadas e uma protagonista que não tem força pra segurar o filme sozinha. Eu tenho um sério problema com produtores que decidem pegar alívios cômicos e transformá-los em protagonistas. Simplesmente não dá certo! Eles funcionam como personagens secundários e são ótimos, mas em 99% dos casos eles não têm potencial para um filme solo. É o caso de Dory. Felizmente, tivemos um personagem que roubou a cena e deu um pouco de graça ao longa: Hank, o polvo. Ele segura o filme nas costas, trazendo doses de humor que fizeram valer o ingresso. Enfim, saí do cinema decepcionada. 😦
Título original: Finding Dory
Ano de lançamento: 2016
Direção: Andrew Stanton, Angus MacLane
Elenco: Ellen Degeneres, Albert Brooks, Ed O’Neill, Hayden Rolence
Espero que tenham curtido esse review triplo, pessoal. 🙂
Vocês já assistiram a esses filmes? O que acharam?
Beijos e até semana que vem! ❤