Assisti, mas não resenhei #9

Oi pessoal, tudo bem?

Mas olha só quem tá com uma fila enorme de títulos pra serem resenhados, não é mesmo? 👀 Pra fazer justiça a algumas séries e filmes que aguardam pacientemente sua vez de aparecerem por aqui, cheguei com mais uma edição do Assisti, mas não resenhei. Bora? o/

Bem-vindos à Vizinhança

Essa série deu o que falar quando estreou na Netflix por ser baseada na história real de uma família que comprou um casarão chiquérrimo mas que nunca conseguiu morar lá porque começou a receber bilhetes anônimos super ameaçadores de alguém que se intitulava como “The Watcher”. Essa premissa é ótima e, sendo baseada em fatos reais, dá bem mais curiosidade pra assistir. A série toma liberdades criativas pra “engrossar o caldo” – como o fato de que, na adaptação do caso, a família chega a se mudar e tem que lidar com as ameaças já dentro de casa –, mas o desfecho é um pouco frustrante por ser totalmente aberto. E assim, eu concordo que não ter uma conclusão específica faz sentido se compararmos ao que aconteceu à família que sofreu as ameaças (eles nunca descobriram de quem era a autoria das cartas), mas na verdade acaba sendo um gancho que a Netflix deixou pra uma segunda temporada. Minha opinião sincera sobre a produção como um todo: a série me instigou, mas tem defeitos. Os personagens são meio estranhos, o pai tem uma obsessão/mania bem esquisita de sexualizar a filha com comentários julgadores e, apesar de algumas cenas boas de tensão, tem uma temporada mais lenta do que o necessário. Em contrapartida, a trama faz um ótimo trabalho em te deixar desconfiado de todos os personagens, naquela sensação de vigilância constante.

Easy-Bake Battle

Eu assisti a esse reality por um único motivo, e ele se chama Antoni Porowski. Eu sou apaixonada por Queer Eye e ele é um dos integrantes mais fofos e queridos do squad, então fiquei bem animada ao entrar na Netflix e ver que existe um reality de cozinha amadora conduzido por ele. Antoni é a segunda pessoa dos Fab Five que me recordo de ter ganhado uma produção própria na Netflix (sendo o primeiro Jonathan, cuja série não gostei e larguei na metade) e, apesar de não ser uma temporada memorável, fiquei com o coração quentinho só por matar a saudade do seu jeito meigo e acolhedor. A premissa é: os competidores são desafiados a preparar receitas caseiras e usarem truques que qualquer pessoa poderia aplicar em casa, como por exemplo colocar bolachas dentro de um saquinho ziplock e triturá-las com um rolo de massa (exemplo específico, eu sei, mas é o que me veio à cabeça 😂). Porém, apesar de foto, o reality é meio estranho porque as regras não são bem definidas e os critérios também não, fazendo com que torcer pra algum candidato seja meio pointless. Provavelmente não assistiria a uma segunda temporada, mas não considerei um tempo perdido pela vibe otimista que o Antoni transmite.

O Enfermeiro da Noite

Adoro séries e filmes que falem sobre crimes reais, e esse longa da Netflix estrelado por Jessica Chastain e Eddie Redmayne conta uma parte da história de um dos criminosos mais letais dos Estados Unidos a partir do ponto de vista da sua amiga do trabalho. Na trama, Jessica interpreta Amy Loughren, uma enfermeira noturna que está passando por dificuldades de saúde e em casa, sendo mãe solo de duas meninas. Ela cria um forte vínculo de amizade com o novo enfermeiro transferido, Charles Cullen, que a ajuda no trabalho e também com suas filhas. Porém, quando vários pacientes noturnos da UTI começam a falecer de forma inesperada, Amy passa a desconfiar que Charles tenha algum envolvimento nisso. Na história real, estima-se que ele foi responsável por mais de 300 mortes, e seu modus operandi envolvia principalmente adulterar bolsas de soro, adicionando doses letais de insulina ou outros fármacos. Amy foi essencial para ajudar a polícia a finalmente pegá-lo, pois até então ele só vinha sendo transferindo de hospital para hospital. Achei o filme bacana e ele prende a atenção, contudo não foi a produção mais marcante do mundo pra mim. Jessica Chastain e Eddie Redmayne são excelentes, mas o foco do filme é bem mais a relação dos dois e menos a investigação – e acho que eu tinha expectativas de que fosse diferente. Mas vale a pena dar o play e tirar suas próprias conclusões. O filme é bom, só não achei memorável. 😉

Não se Preocupe, Querida

Esse filme veio embalado em um mundo de polêmicas graças às brigas nos bastidores, que provavelmente ganharam mais atenção que a história em si. Apesar dos pesares, achei o thriller de Olivia Wilde envolvente: acompanhamos um casal, Alice e Jack, que aparentemente vive na década de 50 em uma vida saída diretamente de um comercial de margarina. Eles moram num bairro planejado construído pela empresa de Jack e Alice vive como uma perfeita dona de casa exemplar. Porém, quando ela começa a ter alucinações e memórias estranhas, somadas ao fato de que uma de suas amigas passou pelos mesmos sintomas e depois desapareceu, Alice resolve investigar o que a empresa do marido tanto esconde. É um filme que angustia pelo silenciamento feminino e pelo gaslighting constante, já que todos tentam fazer com que Alice pareça louca. Só fica um aviso sobre o final aberto: não gostei dele e acho que foi aberto até demais para o meu gosto, não me dando nenhuma sensação de conclusão da trama.

E aí, pessoal, já assistiram a algum dos títulos?
Se sim, me contem a opinião de vocês sobre eles nos comentários! 🥰

Assisti, mas não resenhei #8

Oi pessoal, tudo bem?

Eu tô com várias resenhas de séries e filmes que ainda não consegui trazer pro blog, então resolvi reuni-las na oitava edição do Assisti, mas não resenhei. Bora?

Como Seria Se…

Essa comédia romântica da Netflix ganhou meu coração sem esforço! Nela, acompanhamos Natalie, que tem dois caminhos de vida bem diferentes apresentados ao espectador a partir de um acontecimento fatídico: sua gravidez inesperada após dormir com o melhor amigo, Gabe, pouco antes de ambos se formarem na faculdade. O filme então se divide em duas trajetórias: em uma timeline, vemos a vida da jovem mudar completamente quando ela resolve manter a gravidez. Em outra, vemos Natalie tendo um teste de gravidez negativo e colocando seus planos pós-formatura em prática, incluindo uma mudança pra Los Angeles para trabalhar com filmes de animação. O mais bacana de Como Seria Se… é que o longa não coloca nenhuma das linhas do tempo como melhor do que a outra: em ambas Natalie passa por percalços e alegrias, além de seu amadurecimento como pessoa e sua resiliência para seguir seus sonhos. Terminei de assistir ao filme com a mesma sensação gostosa que a personagem sente de que tudo vai ficar bem. ❤ Recomendo!

Queer Eye Brasil

Comecei a assistir à versão brasileira da minha amada Queer Eye sem expectativa nenhuma, mas o reality entregou tudo! A produção consegue manter a mesma vibe da versão americana, o que garante consistência tanto no aspecto de identidade visual quanto na condução dos episódios, e isso é bem bacana porque realmente causa a sensação de estar vendo “um braço” de Queer Eye chegando ao nosso país, com as particularidades que temos (um beijo pra abertura com batida de funk!). Gostei bastante do elenco e da maior parte dos episódios, com destaque para o segundo – que me deixou desidratada de tanto chorar.

Conversando com um serial killer: O Canibal de Milwaukee

Logo após assistir à série que dramatizou a vida do Canibal de Milwaukee, corri para conferir o documentário que traz gravações inéditas do assassino com sua advogada, além de depoimentos de figuras importantes da investigação e da imprensa da época. O documentário é muito envolvente e a fala gelada de Jeffrey Dahmer é de fato de arrepiar, porque ouvir tudo que ele fez com total falta de emoção é bem impactante – e evidencia o trabalho excelente que Evan Peters fez ao interpretá-lo. Também senti bem mais tristeza pelas vítimas citadas no documentário por ter assistido à série, já que ela focou muito em humanizá-las (enquanto o documentário não, o que considero uma falha). Também fica uma crítica negativa ao fato de terem tentado passar pano para a polícia na fala de alguns entrevistados; teve gente dizendo que “não acham que os policiais agiram por preconceito racial, xenofobia ou homofobia, mas que sim, erraram”. 🙄 Considerando que um dos aspectos mais revoltantes do caso como um todo é justamente a atuação do Estado, achei bem feio darem espaço a esse tipo de relativização.

She-Hulk: Defensora de Heróis

Essa é uma série que recebeu hate masculino desde o seu anúncio, provavelmente, mas que fez um ótimo trabalho em colocar esse hate na trama e debochar dele. She-Hulk acompanha a história de Jennifer Walters, prima de Bruce Banner, que acaba se tornando uma Hulk depois de entrar em contato com o sangue dele acidentalmente. Quando descobrem sua identidade, ela precisa aprender a lidar com a súbita fama, com o fato de muitas pessoas só se interessarem por sua versão verde e imponente e, como comentei antes, com os haters. She-Hulk é uma série curtinha de comédia que me divertiu bastante, ainda que eu não tenha considerado excelente. Até a metade da temporada eu curti muito cada episódio, mas parece que o roteiro se perdeu um pouco, ficando sem foco da metade pro final. Acho que eu teria gostado mais se o subtítulo “Advogada de Heróis” tivesse aparecido mais do que apareceu. Seja como for, Tatiana Maslany é uma atriz muito competente e carismática, e me fez gostar instantaneamente de Jen. Vale ressaltar também o viés feminista de She-Hulk, que de cara deixa claro pra Bruce (e pro espectador) que nós, mulheres, temos que lidar com a raiva diariamente – e é por isso que ela controla seus poderes muito mais rápido do que o primo poderia sonhar. A forma como a personagem – e a série – lida com os comentários de ódio também é ótima, especialmente porque a Marvel vem sendo bem atacada por qualquer escolha não-convencional que faça. Não é uma produção perfeita (vide os memes sobre o CGI), mas me diverti o suficiente com ela e darei uma nova chance caso seja renovada. 😉 Como crítica negativa para além do CGI, fica meu sentimento de ranço por alisarem o cabelo dela quando ela se transforma e evidenciarem isso como algo que a deixa mais atraente. 

Já assistiram a algum dos títulos da lista? 😀
Me contem nos comentários!

Assisti, mas não resenhei #7

Oi pessoal, tudo bem?

Minha listinha de itens assistidos e não resenhados tá grande (oi, procrastinação!), então resolvi reunir essas dicas em mais um Assisti, mas não resenhei

Encanto

Assisti ao novo filme da Disney no cinema, mas ele já chegou ao Disney+ pra quem quiser conferir. A trama acompanha a família Madrigal, cujos membros muitos anos atrás receberam o milagre de ganharem dons especiais e uma casa mágica. A única pessoa que não foi agraciada com tais dons é nossa carismática protagonista, Mirabel. Quando a Casita (o apelido da casa) começa a exibir indícios de que algo está errado com a magia, Mirabel parte em uma missão para tentar salvar a todos. O filme, que explora a cultura colombiana, é lindo visualmente, e tem uma trilha sonora bastante diversa e com referências a estilos variados. Gostei do filme, mas achei que pesaram a mão na parte musical dele. Também achei que faltou um pouco de carisma na trama como um todo: a família Madrigal é enorme e o filme tenta apresentar a todos, mas acaba que o foco não fica nem neles, nem no desenvolvimento mais aprofundado da trama e da Mirabel. É como se tentassem fazer muita coisa e tudo ficasse um pouco meia boca, sabem? Resumindo: é divertido, mas está longe de ser o melhor filme recente da Disney.

Distante da Árvore

Esse é um curta que passou antes de Encanto no cinema, e apresenta uma filhote de guaxinim que tenta explorar o mundo com sua mãe ou seu pai (não fica claro). Porém, existem muitos perigos lá fora, e quando a filhote quase é pega por uma espécie de cachorro do mato, o guaxinim adulto a pune e a assusta. O tempo passa e essa filhote vira uma adulta com sua própria bebê, a qual ela também precisa ensinar sobre os perigos da vida longe da árvore. Porém, depois de perceber que está adotando a mesma postura que tiveram com ela, ela entende que pode romper com aquele ciclo e ensinar sua filhote de uma outra maneira. Chorei muito com esse curta e achei ele lindo – tanto visualmente quanto em termos de roteiro, que nos mostra que não precisamos ficar presos aos padrões construídos por nossos pais. Podemos romper com o que nos faz mal e buscar fazer as coisas do nosso próprio jeito. ❤ Lindo demais!

The Undoing

Como adoro um bom suspense e curti demais Big Little Lies, fiquei empolgada pra assistir a essa minissérie estrelada pela Nicole Kidman. Na trama, a protagonista Grace Fraser vê sua vida virar de cabeça para baixo quando seu marido, Jonathan, é acusado de matar uma jovem mãe – e a desconfiança fica ainda pior quando descobrem que ele tinha um caso com ela. A partir daí, o casal passa por diversas turbulências enquanto tentam montar a estratégia de defesa. O plot twist do final da série é bacana e me agradou (e quando digo plot twist, não estou me referindo à identidade do assassino(a), mas a algo mais legal #fikdik), mas sabe quando a gente que faltou um “algo a mais”? A série é boa, achei que valeu a pena assistir, mas não me arrebatou completamente.

Não Olhe Para Cima

Esse filme ficou na boca do povo nas últimas semanas por satirizar a sociedade quando um grande desastre iminente ameaça nossa sobrevivência e as pessoas se recusam a acreditar nele. Soa familiar? Não Olhe Para Cima foi inspirado na recusa das autoridades e da humanidade em aceitar os efeitos desastrosos do aquecimento global, mas também ilustra perfeitamente como lidamos com a pandemia do Covid-19. Na trama, dois cientistas que descobrem um meteoro gigantesco em rota de colisão com a Terra são ignorados pelo governo, então tentam por meio da exposição midiática trazer luz ao tema. Contudo, não demora pra que políticos e bilionários comecem a usar a situação em seu benefício, instigando inclusive que as pessoas “não olhem pra cima” no sentido mais óbvio: porque, se elas olhassem, literalmente enxergariam o meteoro! Esse é um filme que te faz rir de nervoso, porque as situações absurdas nele mostradas infelizmente não são tão absurdas assim. 😦 Como crítica negativa, achei que a duração é um pouco longa demais.

Se Algo Acontecer, Te Amo

Esse curta eu assisti faz um tempo já, na época da premiação do último Oscar. Ele está disponível na Netflix e, em apenas 12 minutos, consegue comover o espectador e levá-lo às lágrimas ao mostrar um casal tentando se recuperar da perda da filha, morta em um tiroteio escolar. Nos Estados Unidos esse é um problema recorrente, e é de partir o coração pensar que famílias são destruídas por ações como essa. Eu, que sou totalmente contrária ao porte de armas, vejo em histórias assim ainda mais motivos e argumentos pra não colocar instrumentos capazes de matar com facilidade na mão das pessoas. Enfim, apesar de toda essa carga dramática e da óbvia tristeza, o filme também emociona ao mostrar o processo de cura do casal e da reaproximação deles. Perder um filho pode ser uma ruptura irreversível em um casamento, mas o curta explorou a possibilidade de cura que os pais encontraram um no outro com a ajuda das memórias e do espírito (sempre vivo) da filha. ❤

Gente Ansiosa

Habemus decepção na lista? Habemus. Gente Ansiosa foi um dos meus livros favoritos de 2021, então eu estava muito animada pra conferir a adaptação. Infelizmente, o flop veio. O formato de minissérie em 6 episódios não funcionou, os ganchos dos episódios não foram instigantes e todo o brilhantismo da narrativa, com seu estilo irônico e reflexivo, se perdeu. Os personagens perderam sua essência e a série tentou dar mais ênfase no mistério sobre a investigação da identidade do assaltante de banco que acabou se envolvendo em uma situação de reféns – sendo que no livro isso está longe de ser o foco, sendo as relações entre os personagens (e suas angústias, histórias e medos) a parte mais importante da obra. Não recomendo. 😦

Me contem, pessoal: já assistiram a algum dos títulos da lista?
Vou adorar saber a opinião de vocês a respeito!

Beijos e até o próximo post! 😘

Assisti, mas não resenhei #6

Oi pessoal, tudo certo?

Ando numa vibe bem cinematográfica nos últimos tempos, então resolvi explorar um pouco mais as opções disponíveis no Prime Video (todos os filmes da lista, com exceção do primeiro, estão disponíveis na plataforma). Com isso, bora pra mais um Assisti, mas não resenhei recheado de dicas? 😉

Contágio

contagio

Não, essa não é uma adaptação do livro que resenhei aqui no blog, sendo este Contágio um filme de ficção – mas que flerta muito com a realidade. Na trama, um novo vírus letal se espalha rapidamente pelo mundo, e vemos os esforços das autoridades globais e dos cientistas de tentarem entender e combater a pandemia. Pasmem, mas eu assisti a esse filme no primeiro fim de semana do isolamento (masoquista talvez? rs). Acho que na época eu tinha esperanças de que não ficaríamos trancafiados por tanto tempo, mas né… Sabemos que a coisa não se desenrolou dessa forma. 😂 Seja como for, eu adorei o longa! Ele tem um ritmo alucinante e é mega envolvente, ainda mais pra quem curte uma pegada mais “teoria da conspiração” feelings.

A Chegada

a chegada

Eu já tinha vontade de conferir A Chegada desde a época do lançamento, que provocou inúmeras críticas positivas e rendeu a Amy Adams uma indicação ao Oscar. A trama de ficção científica aborda a chegada de alienígenas na Terra, e a personagem de Adams é uma linguista renomada convocada para tentar compreender a mensagem dos visitantes. Com um plot digno de fazer qualquer fã de Dark dar uma bugada, esse filme é um prato cheio tanto pra abordar ficção científica quanto para nos fazer refletir sobre o papel da comunicação na compreensão do outro e sobre a humanidade das nossas escolhas (por mais difíceis que sejam). Recomendadíssimo!

Os Suspeitos

os suspeitos

Outro título que estava na minha lista há muito tempo, Os Suspeitos é um excelente thriller protagonizado por Hugh Jackman e Jake Gyllenhaal. O personagem de Jackman tem sua filha sequestrada e, não confiando na atuação da polícia e do detetive responsável pelo caso (interpretado por Gyllenhaal), ele decide agir por si mesmo e punir o suspeito com as próprias mãos. O final é surpreendente!

Ela

ela

Mega renomado, especialmente no cenário cult, Ela trata essencialmente da solidão humana. Ao interagir com uma inteligência artificial avançadíssima, o protagonista acaba desenvolvendo um relacionamento com ela. Ao longo da narrativa, vemos flashbacks do casamento fracassado do personagem e percebemos a desconexão que ele sente com as pessoas à sua volta desde o divórcio. Confesso que achei o filme só “legal” e não fiquei impactadíssima por ele como grande parte das pessoas que conheço ficou. 🤷‍♀

As Duas Faces de um Crime

as duas faces de um crime

Vocês sabem que eu adoro uma trama envolvendo investigação, né? Esse longa, que lançou Edward Norton ao estrelato, narra a história de um advogado de defesa bem-sucedido e arrogante (interpretado por Richard Gere) que decide ajudar um jovem coroinha acusado de matar o bispo da sua congregação. Ao longo da trama vemos toda a reconstrução do que aconteceu, inclusive o aspecto oculto e podre da vida do bispo. O final tem um plot twist incrível, daqueles que te deixam de boca aberta. Vale a pena!

E você, já assistiu a algum desses filmes?
Me conta nos comentários! 😉

Assisti, mas não resenhei #5

Oi pessoal, tudo bem?

No Assisti, mas não resenhei de hoje, vamos falar sobre filmes! 😀 Tenho algumas dicas bem legais pra compartilhar, então já podem ir preparando a pipoca.

Um Pequeno Favor

um pequeno favor

A trama de Um Pequeno Favor gira em torno da amizade de Stephanie, uma mãe solitária, e Emily, uma mulher de negócios imponente, cujos filhos estudam na mesma escola (o que serve como pontapé para a aproximação). Certo dia, Emily pede a Stephanie que pegue seu filho depois da aula e… desaparece. O sumiço causa grande comoção e a própria Stephanie começa sua busca por respostas. Apesar da premissa, Um Pequeno Favor não segue a fórmula tradicional de thrillers – ele é um filme um tanto quanto… cômico. Apelando pro nonsense, a trama surpreende muito mais pela quebra de expectativa do que pelos mistérios propriamente ditos. É uma boa distração, disponível no Amazon Prime Video. 🙂

12 Homens e Uma Sentença

12 homens e uma sentença

Esse é um filme antigo, em preto e branco, que vi há alguns anos e me surpreendeu muito. A trama é simples em seu cerne: 12 homens (brancos) formam o júri, que vai decidir o destino de um jovem (porto-riquenho) acusado de matar o próprio pai. Para 11 dos jurados o rapaz é culpado. Entretanto, o Sr. Davis (o único membro do júri a ter seu nome revelado) está em dúvida sobre a culpa do jovem, e passa o filme todo tentando convencer os outros homens a repensarem sua opinião. Mesmo se passando em uma única sala e tendo sua trama completa girando em torno do debate, o filme é envolvente e mostra de forma impecável os traços sutis de cada personagem, assim como o abismo racial que os leva para um caminho leviano no processo inicial de tomada de decisão.

Precisamos Falar Sobre o Kevin

precisamos falar sobre o kevin

Sempre tive muita curiosidade sobre esse título, que narra pelo ponto de vista de uma mãe como foi lidar com um filho sociopata, que vai preso após provocar um massacre na escola. A história é desconfortável e mexe bastante com o espectador, além de contar com atuações primorosas por parte de Ezra Miller e Tilda Swinton. O desenrolar da trama é lento, focado na reminiscência da personagem principal a respeito de sua vida enquanto esposa e mãe – um papel que visivelmente lhe era desconfortável. Apesar de sabermos o que leva à prisão de Kevin, o final conta com uma reviravolta chocante (não necessariamente surpreendente, se você reparar nas cenas no presente, mas ainda assim chocante pelo modo como ocorre). É um boa produção de caráter psicológico e também está disponível no Amazon Prime Video.

O Estagiário (ou Um Senhor Estagiário)

um senhor estagiario

A trama acompanha Ben Whittaker, um viúvo que está enjoado da aposentadoria e decide se candidatar a um programa de estágio em uma empresa de moda. Lá, ele é designado para ser assistente da fundadora da marca, a competente e dedicada Jules, com quem uma amizade inesperada se inicia. O relacionamento dos dois vai evoluindo aos poucos e é fofíssimo de acompanhar: ele age como uma espécie de pai, protegendo os interesses de Jules e incentivando-a no seu dia a dia intenso e corrido; Jules, por sua vez, percebe que precisa encontrar espaço na sua agenda lotada para cuidar de si mesma e ter bons momentos com a sua família – mas jamais sendo incentivada a abrir mão da sua empresa, o que considero um dos melhores acertos do filme. O fato de Jules ser poderosa e capaz é algo que Ben admira e incentiva, e precisamos de representações assim nas telas. Além disso, a comédia é mega gostosa e o filme é bem realista no núcleo amoroso da trama. Tem na Netflix e recomendo muito. ❤

Espero que tenham gostado das dicas! 😉
Beijos e até o próximo post.

Review: Liga da Justiça

Oi pessoal, tudo bem?

Voltei do cinema agora há pouco e vim correndo contar pra vocês o que achei de um dos filmes mais esperados do ano: Liga da Justiça! 

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Sinopse: Impulsionado pela restauração de sua fé na humanidade e inspirado pelo ato altruísta do Superman (Henry Cavill), Bruce Wayne (Ben Affleck) convoca sua nova aliada Diana Prince (Gal Gadot) para o combate contra um inimigo ainda maior, recém-despertado. Juntos, Batman e Mulher-Maravilha buscam e recrutam com agilidade um time de meta-humanos, mas mesmo com a formação da liga de heróis sem precedentes – Batman, Mulher-Maraviha, Aquaman (Jason Momoa), Cyborg (Ray Fisher) e Flash (Ezra Miller) -, poderá ser tarde demais para salvar o planeta de um catastrófico ataque.

Devido a uma sequência de erros da DC, muita gente temia (com razão) o resultado de Liga da Justiça. Felizmente, Mulher-Maravilha acalmou meu coração e eu fui de mente aberta assistir à Liga.

O longa começa nos mostrando onde cada herói está. Bruce está tomado pelo remorso, sentindo-se responsável pela morte do Superman; Diana está lutando contra vilões “nas sombras”, sem revelar sua identidade; Barry Allen, o Flash, não tem uma vida estável, pulando de emprego em emprego, enquanto tenta arrumar um jeito de inocentar seu pai (que está na cadeia); Arthur Curry, o Aquaman, está ajudando uma vila de pescadores, sem assumir sua posição como rei de Atlantis; Victor Stone, o Ciborgue, está em conflito, não sabendo até que ponto ele é homem ou máquina após o acidente com uma das Caixas Maternas (fontes de energia infinita, capazes de criar e destruir). Essa introdução foi bastante necessária e interessante, porque pudemos conhecer um pouco de cada personagem e ter um contexto que justifique sua união posteriormente. A formação da Liga não ocorre “do nada”, os personagens têm motivos para tomarem a decisão de lutarem juntos. Ponto muito positivo!

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A introdução do vilão foi um pouco estranha. Do nada, o Lobo da Estepe – uma criatura que enfrentou as Amazonas, o povo de Atlantis e os homens há muitas eras – volta de seu exílio em busca das Caixas Maternas. A morte do Superman, o medo das pessoas e a falta de fé delas no mundo parecem ser pontos-chave na volta do vilão, que utiliza o medo como combustível e alimento para os demônios que o acompanham. Infelizmente, não achei o desenvolvimento do vilão e de sua mitologia satisfatórios. Outros dois personagens que não tiveram um desenvolvimento bem feito foram o Aquaman, cujo plot em Atlantis foi rápido e confuso, não deixando muito claras as relações do personagem (especialmente com Mera), e Ciborgue, que não tem muito de seu passado revelado e nem seu “renascimento” como Ciborgue explicado.

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Um aspecto muito positivo foi a adição de humor no longa. Os filmes da DC tendem a ser mais sérios, e isso não me incomoda nem um pouco. Contudo, as doses de comédia (em sua maioria protagonizadas por Barry) caíram muito bem. E o melhor: o personagem do Flash não se resume a piadinhas fora de contexto, justamente porque em suas primeiras cenas conhecemos um lado mais profundo do personagem (ao ver sua conexão com o pai e o drama familiar que o envolve).

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Agora, se teve uma coisa MUITO zoada no filme, foi o CGI. Assim como aconteceu em Mulher-Maravilha, os efeitos foram exagerados e artificiais, especialmente nas cenas de luta. O Lobo da Estepe não tem expressões faciais e fica deslocado em meio aos atores reais. Além disso, o que foi a boca do Superman??? Gente, era impossível não ficar encarando enquanto ele falava! Muuuito tosco, serião. Henry Cavill não podia raspar o bigode por uma questão contratual de outro filme que estava filmando e, no fim, o resultado ficou beeem ruim. Uma pena! Também senti falta de uma trilha sonora mais marcante. Não tivemos os temas clássicos dos heróis, nem o da própria Liga. 😦

Eu saí da sessão satisfeita com Liga da Justiça. Apesar de alguns deslizes, o filme teve o que eu gosto em filmes de super-heróis: boas cenas de luta, uma história que me manteve interessada, personagens (em sua maioria) desenvolvidos, atuações competentes e muita química entre os heróis. Estou ansiosa para conferir os próximos! \o/

Título original: Justice League
Ano de lançamento: 2017
Direção: Zack Snyder
Elenco:  Ben Affleck, Henry Cavill, Gal Gadot, Ezra Miller, Jason Momoa, Ray Fisher, Amy Adams, Jeremy Irons, Ciarán Hinds

Review: Mãe!

Oi pessoal, como estão?

Apesar de ter visto Mãe! no cinema, outras pautas acabaram virando prioridade aqui no blog e demorei um pouquinho pra escrever o review. Porém, sem mais delongas, vamos à minha opinião sobre esse filme simbólico e controverso. 😉

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Sinopse: Um casal vive em um imenso casarão no campo. Enquanto a jovem esposa (Jennifer Lawrence) passa os dias restaurando o lugar, afetado por um incêndio no passado, o marido mais velho (Javier Bardem) tenta desesperadamente recuperar a inspiração para voltar a escrever os poemas que o tornaram famoso. Os dias pacíficos se transformam com a chegada de uma série de visitantes que se impõem à rotina do casal e escondem suas verdadeiras intenções.

Infelizmente, eu acabei lendo uma crítica com spoilers (odeio quem não avisa que a resenha tem spoiler) e já sabia qual era a simbologia principal do filme antes de assisti-lo. Achei que isso estragaria minha experiência mas, no fim das contas, fiquei absorta na história mesmo sabendo de antemão qual era a metáfora que o diretor estava fazendo.

Basicamente, Mãe! conta a história de um casal que vive tranquilamente em uma casa isolada. Ele (Javier Barden) é um poeta que enfrenta uma crise criativa; Ela, a Mãe (Jennifer Lawrence), é uma dona de casa devotada ao marido, que está empenhada em reformar a casa onde moram e transformá-la em um paraíso para o casal. A paz da personagem termina quando um visitante misterioso (vou chamá-lo pelo nome do ator, Ed Harris) chega ao local e é convidado pelo anfitrião a passar a noite. Posteriormente, o casal é incomodado novamente: a esposa de “Ed Harris” chega à casa e também se instala – mesmo contra a vontade da Mãe. A chegada dessa dupla misteriosa desencadeia eventos perturbadores.

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O forte de Mãe! não está nessa premissa, mas sim na metáfora e no simbolismo por trás de cada cena. A próxima frase tem spoiler, selecione se quiser ler: o diretor disse que o filme conta a história da Bíblia (de Gênesis ao Apocalipse), mas também existem outras interpretações possíveis. Podemos ver uma crítica ao modo como o ser humano lida com a Terra e os recursos naturais – explorando, machucando, destruindo; podemos também ver também o silenciamento feminino – já que o filme é um grito por socorro por parte da personagem de Jennifer Lawrence, que tem todos os seus pedidos negados. Acredito que cada espectador possa ter tirado uma lição diferente do filme, e isso é o mais interessante sobre o longa: ele te deixa com vontade de falar a respeito depois que você assiste.

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Esse parágrafo tem spoilers, pule para o próximo se não quiser ler. 😉 A metáfora da Bíblia, contudo, é a mais interessante (e óbvia). Ele é um Deus egocêntrico e punitivo, que é apaixonado pela devoção humana. Não sou religiosa e nunca li a Bíblia, mas o pouco que sei e pesquisei me mostrou que no Antigo Testamento essas eram as características de Deus. Depois que a Mãe! engravida e perde o bebê por causa dos seres humanos, vemos o Deus benevolente, que crê que a humanidade merece perdão. No fim, a Mãe (ou a Terra) decide dar um fim a todo aquele ciclo de sofrimento, tortura e massacre.

Tenho que mencionar a atuação de Jennifer Lawrence, que deu tudo de si nesse papel e mostrou do que é capaz. Eu estava um pouco implicante com ela após X-Men: Apocalipse (no qual ela fez da Mística uma versão loira da Katniss), mas em Mãe! ela superou minhas expectativas. Durante todo o filme a expressão da atriz ficou em evidência, já que a câmera acompanhou cada passo seu e toda a narrativa foi dada pelo seu ponto de vista. Com isso, pudemos ver todas as nuances da interpretação: o medo, a fragilidade, a revolta, o sofrimento, a força.

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Mãe! é um filme que não agrada a todos os públicos, principalmente por lidar com tantas simbologias e trazer um tema tão controverso. Pra mim, foi uma experiência instigante e envolvente e, por isso, recomendo! 😉

Título original: Mother!
Ano de lançamento: 2017
Direção: Darren Aronofsky
Elenco:  Jennifer Lawrence, Javier Bardem, Ed Harris, Michele Pfeiffer, Brian Gleeson. Domhnall Gleeson, Kristen Wiig

Cosplays Literários #3

Oi povo! Como estão? 😀

Fim de semana passado eu resolvi mexer novamente no meu cosplay, que está pela metade há mais de ano (shame on me). No fim, acabei ficando com saudades de falar do assunto aqui no blog. 😛
Trouxe alguns cosplays de séries e filmes hoje pra vocês, espero que gostem! E já aviso que um deles é spoiler de algo que eu vou falar em breve aqui no blog hahaha! ❤

Malévola, por Natalya Blinkova

Malévola, por Natalya Blinkova

Daryl Dixon, por maXKennedy

Daryl Dixon, por maXKennedy

Glenn e Maggie, cosplayers não encontrados

Glenn e Maggie, cosplayers não encontrados

Loki, por Sylar

Loki, por Sylar

Sherlock Holmes, por JoanneDelany

Sherlock Holmes, por JoanneDelany

Espero que tenham gostado da seleção, pessoal. 😀
Eu amei a maquiagem da Malévola, mas também fiquei impressionada com a caracterização e a semelhança do Glenn e da Maggie! Infelizmente, não encontrei os nomes dos cosplayers. </3
Se quiserem ver algum personagem no próximo post do gênero, deixem a sugestão nos comentários que eu tento buscar! 😉

Por hoje é só! Beijos e até a próxima! ❤