Oi, gente!
O post de hoje tem o objetivo de mostrar a vocês a outra parte da minha estante, que não é composta por livros, mas por mangás! Além disso, também é uma forma de conhecer vocês um pouco melhor, descobrindo se tem alguém entre os leitores que compartilha desse gosto! 😀
Bom, para quem não sabe, mangás são os quadrinhos japoneses. Eles se diferenciam dos quadrinhos ocidentais não só pela sua origem, mas principalmente por se utilizar de uma representação gráfica completamente própria. (Fonte: JBC)
Eu cresci assistindo animes, começando com o hábito na época do finado programa Band Kids. Desde aquele tempo (por volta dos meus 7 ou 8 anos) eu me tornei fã das animações japonesas e, com o passar dos anos, comecei a adquirir alguns mangás também. Minha coleção ainda é pequena em número de títulos, mas sempre que alguma promoção aparece ou alguma série que eu queira muito surge no mercado, ela acaba crescendo um pouquinho!
Minha coleção é composta pelos seguintes mangás: Slayers (o primeiro a gente nunca esquece ♥), Fruits Basket, Samurai X, Guerreiras Mágicas de Rayearth, Death Note, Chrno Crusade e Love Hina, que ainda está em fase de publicação da nova edição. Meus favoritos, sem dúvida, são Fruits Basket, Samurai X e Death Note!
Fruits Basket é um shoujo (um gênero destinado a garotas) lindíssimo, que mescla comédia, drama e romance. A autora, Natsuki Takaya, nos apresenta a Tohru Honda, uma menina muito determinada que, após perder a mãe, decide morar sozinha e concluir os estudos para poder trabalhar. Entretanto, ela acaba conhecendo Yuki Sohma, um jovem que guarda um terrível segredo: treze membros da sua família, incluindo ele, são amaldiçoados. Os treze são possuídos pelos animais do zodíaco chinês, e a forma animal surge sempre que são abraçados por alguém do sexo oposto! Com essa descoberta e com a nova amizade com Yuki, Tohru acaba indo morar na casa do rapaz e começa a influenciar de forma irreversível a vida de cada membro da família Sohma. Apesar de parecer uma história bobinha, Fruits Basket aborda temas como solidão, rejeição e preconceito. No começo, a comédia é mais evidente, mas a história vai amadurecendo cada vez mais com o passar dos volumes. Perdi a conta de quantas vezes chorei lendo as histórias dos membros da família Sohma!
Samurai X (ou Rurouni Kenshin, no original), de Nobuhiro Watsuki, é uma das histórias mais conceituadas no mundo dos mangás. A série, ambientada nos primeiros anos da Era Meiji do Japão, é uma mistura perfeita de ação, drama e até mesmo História. Somos apresentados a Kenshin Himura, um andarilho com um passado sangrento que prometeu nunca mais matar. Ele foi um Retalhador e lutou ao lado dos imperialistas na guerra que deu fim ao Xogunato, uma era ditatorial do Japão com uma política isolacionista por parte do governo feudal. Findada a guerra, com a vitória dos imperialistas, Kenshin passa a andar pelo país em busca de redenção e de perdão por todas as vidas que tomou. Em seu caminho, surge a bela e determinada Kaoru Kamiya e outros personagens extremamente cativantes que fazem com que Kenshin sinta novamente o desejo de se estabelecer em algum lugar. Com o passar dos capítulos, diversos fantasmas do passado do protagonista vão surgindo, na tentativa de fazê-lo desistir de sua promessa e voltar a ser o antigo Retalhador, colocando em xeque tudo em que o personagem acredita. O questionamento moral, o arrependimento e a tentativa incansável de proteger aqueles que amamos são os principais temas de Samurai X.
Death Note, escrito por Tsugumi Ohba e com ilustrações de Takeshi Obata, é um clássico entre os mangás policiais. Tendo um roteiro maduro e muito bem construído e uma arte fantástica, seria até estranho se não fosse tão popular. A trama gira em torno de um caderno extremamente poderoso, que cai nas mãos do brilhante estudante Light Yagami. O rapaz, dotado de uma incrível inteligência e capacidade lógica, fica surpreso ao descobrir que o caderno é sobrenatural e é capaz de matar qualquer pessoa cujo nome tenha sido escrito nele. O antigo dono do caderno é um shinigami (um Deus da Morte) chamado Ryuk. Foi ele quem derrubou o caderno no mundo humano, porque estava entediado, e passa a acompanhar Light o tempo todo. E o tédio de Ryuk logo termina: Light se torna um justiceiro, assassinando todos os criminosos de que toma conhecimento, se intitulando o “Deus do Novo Mundo”. Entretanto, tantas mortes chamam a atenção da polícia, e entra em cena o famoso (e misterioso) detetive L, um homem tão brilhante quanto Light. Death Note, de forma muito verossímil (apesar do tema sobrenatural) questiona nossas noções de bem e mal, de justiça e mostra o quanto o ser humano pode ser pretensioso.
Bom, essa é a minha (ainda pequena) coleção de mangás. Em breve um novo título será adicionado à estante, com a chegada de Sailor Moon no mercado brasileiro! E vocês, gostam de quadrinhos (orientais ou ocidentais)? Teriam interesse em resenhas de algumas obras da minha coleção? 🙂
Beijos e até semana que vem!