Review: Kobo Glo

Oi, gente!

O post de hoje é sobre a minha mais recente aquisição: o eReader Kobo Glo! Desde que pude experimentar o Kindle 4 da minha cunhada, e pude ver com os meus próprios olhos o conforto e a praticidade dos eReaders, fiquei com vontade de comprar um pra mim. Depois de muita pesquisa, de avaliação dos prós e dos contras e de testes nos aparelhos, me decidi pelo Kobo Glo. E esse post é pra contar um pouquinho pra vocês sobre as minhas primeiras experiências com ele! Ao longo do texto, vou compará-lo diversas vezes com o Kindle, porque acho mais ilustrativo para explicar pra vocês os motivos que me levaram a escolher o Kobo. Espero que gostem! 🙂

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Tela inicial do Kobo

Bom, eu não posso começar falando sobre o Kobo sem dizer que, até o momento em que eu pude manuseá-lo, eu estava quase decidida a comprar o Kindle 4. Pelos vídeos e resenhas que eu havia encontrado, o Kindle era superior ao Kobo em diversos aspectos, como a velocidade do aparelho, o peso, a nitidez da tela, entre outros fatores. Eu também pensava que o fato do Kindle não ser touch screen e ter botões para a troca de páginas era uma grande vantagem, já que eles existem em ambos os lados da tela (ou seja, facilita para mudar de página independentemente da mão com a qual você esteja segurando) e não há o risco de esbarrar por engano e trocar a página acidentalmente. Minha cunhada deixou que eu ficasse o fim de semana com o Kindle dela e eu adorei a experiência de ler no eReader: ele era leve, a tela realmente parecia papel e a possibilidade de aumentar o tamanho das letras tornava a leitura totalmente confortável e agradável. Porém, dessa vez, a minha indecisão (que normalmente só me atrapalha) foi bem útil: um amigo se ofereceu pra me mostrar o Kobo dele, e eu pude manuseá-lo e “desmentir” diversas críticas que eu tinha lido por aí. No fim das contas, para a minha própria surpresa, tomei a decisão de comprar o Kobo.

Tela: a tela do Kobo tem 6” e conta com a “tecnologia e-ink”. Se for colocado um Kobo ao lado do Kindle 4 talvez seja possível reparar na nitidez maior do Kindle, mas, sinceramente? É praticamente imperceptível. A tela do Kobo é absurdamente confortável e parece que você está lendo em um papel. Além disso, o touch é bem mais rápido do que eu imaginava. Li diversos relatos reclamando sobre os travamentos do aparelho (acredito que seja devido ao touch), mas comigo ainda não aconteceu. Sim, ele é mais lento que o Kindle pra abrir os livros e às vezes ele demora um pouco pra trocar as páginas, mas isso não é algo que me incomoda. Na maior parte do tempo, ele é bem rápido.

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Uma das coisas que mais gosto: o descanso de tela é a capa do livro que você está lendo ❤

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Nitidez da tela

Iluminação: o Kobo tem um sistema de iluminação interna. Diferentemente de tablets e afins, a luz não é direcionada ao usuário, mas sim ao próprio aparelho. É possível controlar a intensidade da luz e ela é bastante agradável, principalmente pra quem – assim como eu – tem o hábito de ler à noite. Agora não preciso mais ficar com a luminária do meu lado pra ler (o que frequentemente me fazia forçar os olhos). Meu namorado agradece! Hahaha

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Iluminação em 100% (eu uso 20%, geralmente)

Formatos de leitura: esse não foi o maior critério de desempate que eu utilizei, mas acho que vale a pena mencionar. O Kobo é um aparelho “livre”, já que lê diversos formatos (ao contrário do Kindle, que é preso ao formato da Amazon). Entretanto, é super fácil converter livros de epub para mobi e de mobi para epub, então isso não é algo que me incomodaria muito, caso tivesse optado pelo Kindle. É muito bacana o fato do Kobo ler epub (o formato mais comum) e também mobi, que é lido pelo Kindle. Além disso, ele é capaz de ler cbz e cbr, que são formatos especiais para a visualização de quadrinhos digitais. Eu, como fã de mangás, achei um recurso muito interessante!

Bateria: o Kobo promete um mês de bateria, baseados em 30 minutos de leitura por dia. Como eu só tenho o meu Kobo há duas semanas, não posso comprovar ou refutar essa informação, até porque ele acaba carregando sempre que o conecto no computador para adicionar mais livros. A única coisa que pude observar é que ele já chegou a 76% de bateria, com aproximadamente 10h lidas e a luz interna ligada ocasionalmente, o que me faz acreditar que sim, a bateria dura bastante mesmo.

Outras impressões: infelizmente, o peso do Kobo é uma das diferenças mais consideráveis que encontrei em relação ao Kindle 4. A parte traseira acrescenta mais um pouco de espessura ao aparelho. São 15g a mais em relação ao Kindle, mas eu senti a diferença, dependendo da posição em que o seguro. Outro fator em que o Kobo fica em desvantagem é na velocidade: como eu disse, não é algo que me incomode, mas eu tenho que admitir que o Kindle é muito mais veloz tanto para abrir os livros como para trocar as páginas. Falando de pontos positivos, uma das coisas que mais gostei no Kobo foi a maior possibilidade de personalização do aparelho. Tipos e tamanhos de fonte e configurações de página e espaçamento são muito mais diversificados no Kobo do que no Kindle. Outra coisa bacana que ele oferece é o Reading Life, uma plataforma social de leitura. Com ele, é possível ver as suas estatísticas e receber “prêmios”, que você pode compartilhar no Facebook, se quiser. Não é algo necessário nem muito relevante, mas é um charme a mais.

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Espessura do aparelho

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Traseira do Kobo, disponível em 4 cores

Bom, gente… o que eu posso dizer pra vocês é que comprar um eReader vale muito a pena! Não vejo diferenças significativas entre o Kindle e o Kobo, então eu aconselho a quem tiver interesse que, se possível, manuseie cada um e analise todos os prós e contras. O meu post foi mais focado aos aspectos do Kobo, e as comparações foram mais pra exemplificar o que achei de positivo ou negativo no meu eReader. Eu estou totalmente viciada e contente com o meu Kobo e sinto que estou lendo muito mais! Antes, eu tentava lia no computador ou no celular os livros que queria experimentar antes de comprar. Geeente, era um esforço terrível, fora as distrações como Facebook e afins! Agora eu fico totalmente focada na leitura, com um aparelho que me oferece conforto e praticidade. Eu até brinquei essa semana que sinto como se eu estivesse “traindo” os meus livros físicos que estão na minha fila de espera, já que baixei vários pra colocar no Kobo. 😛 Admito que, por bastante tempo, eu fui daquelas pessoas que dizia que nada se comparava aos livros físicos e nem cogitava adquirir um eReader. De fato, eles são insubstituíveis mesmo. Entretanto, os eReaders não precisam competir com os livros de papel, eles são apenas uma ajuda a mais para a leitura! Eu mudei totalmente o meu ponto de vista a partir do momento em que pude manusear um eReader. Portanto, eu encho a boca pra dizer: meu Kobo foi a compra do ano e eu super recomendo a aquisição!

Então é isso, galera. Espero ter sido eficaz em contar pra vocês essas primeiras experiências com o Kobo. Qualquer dúvida que tiverem (e que eu souber responder) é só deixar nos comentários! 🙂