O que fazer em Providencia, no Caribe colombiano

Oi gente, tudo certo?

Demorei (pra caramba), mas cheguei com o último post da série de roteiros que preparei pra vocês a respeito de San Andrés e Providencia, no Caribe colombiano. 😀 Espero que minhas dicas tenham sido úteis e possam ajudar vocês a planejar uma viagem incrível pra esses destinos paradisíacos. ❤

Como chegar em Providencia

Como eu estava muito determinada a conhecer a “irmã menor” de San Andrés (para visitar um lugar lindo sobre o qual vou falar em seguida), meu namorado e eu garantimos o transporte pra lá ainda no Brasil. Fomos de avião, pela companhia aérea caríssima Satena, mas depois descobrimos que existe uma bem mais em conta, chamada San German. Não é uma passagem barata, mas eu queria tanto conhecer Providencia que fiz esse sacrifício. E valeu muito a pena, pois a ilha é incrível e são só 30 minutinhos de viagem! ❤ O avião é bem pequeno, despressurizado e dá pra ver a cabine, o piloto e o co-piloto. Dá um pouco de medo? Dá, mas é de boas rs. Para economizar, decidimos retornar a San Andrés de catamarã, pela empresa Conocemos Navegando. Dica de amiga: NÃO façam isso, se puderem evitar. São cerca de 2h a 3h de viagem que vocês perdem, em que poderiam estar curtindo a praia ou qualquer outra coisa. Meu namorado ficou bem enjoado e acabou desanimado durante o resto do dia. Sério, economizem um pouquinho mais e vão e voltem de avião, vale a pena (e a diferença de preço nem é tão grande assim).

O que fazer em Providencia

1. Passeio ao redor da ilha

Assim como em San Andrés, um dos passeios imperdíveis em Providencia é alugar uma moto ou mule para dar a volta à ilha. Nós fizemos ambas as coisas e, no caso da mule, até eu dirigi. 😛 Foi bem divertido! A vantagem de dar a volta na ilha é que você pode ir parando nas diversas praias e explorar cada cantinho sem pressa. Como as praias são distantes umas das outras e existem muitos desníveis, também é uma boa opção pra você não se cansar tanto caminhando. Por fim, você pode estacionar perto da Puente de los Enamorados, a ponte que liga Providencia a Santa Catalina (uma ilha menorzinha), e atravessar para conhecê-la. Nós ficamos só na ponte mesmo, porque decidimos visitar Santa Catalina somente no último dia. O cansaço falou mais alto, a curiosidade não era tanta e acabamos não batendo perna por lá. Quem sabe em uma próxima vez?

 

roteiro providencia

Do ladinho da travessia para Santa Catalina.

2. Cayo Cangrejo

O principal motivo para nossa visita a Providencia! ❤ Cayo Cangrejo é um passeio que sai a partir de Providencia, sendo uma ilhotinha minúscula que você conhece a pé rapidamente. Os barcos te levam e te buscam nos horários combinados e você fica o dia por lá, então lembre-se de levar água e snacks pra não ficar com fome. Pagamos 40.000 COP pelo transporte e 18.000 COP para entrar. Eu lia sobre Cayo Cangrejo em blogs de viagem e ficava encantada com as fotos do lugar, mas nada disso me preparou pra emoção que foi chegar lá de verdade e ver tudo isso ao vivo. Há um morro na ilha que você sobe sem esforço e, do topo, você tem uma vista praticamente 360º da ilhota e do mar de sete cores. Se isso não fosse bonito o suficiente, a cor da água é de uma transparência indescritível, de um azul mais claro que piscina! Para completar a experiência, vimos duas tartarugas marinhas, e meu namorado até selfie conseguiu fazer com uma delas. Quando eu lembro de Cayo Cangrejo, sinto vontade de chorar, de verdade. A beleza e a paz que esse lugar transmite não cabem em palavras, e Cayo Cangrejo tem todo o meu amor!

roteiro providencia cayo cangrejo

Vista das pedras que ficam no topo de Cayo Cangrejo.

providencia cayo cangrejo

O mar mais lindo que eu já vi na vida. 💙

3. Playa de Manzanillo (ou Manchaneel Bay)

Essa é uma praia bem tranquila onde fica o famoso Roland’s Bar, um local bem reggae vibes e mega tranquilo. Lá tem uma corda e uns pneus onde você pode fazer a Miley e se dependurar, é bem legal. 😂 Tem uns doguinhos pra fazer carinho também hahaha! ❤ Ficamos pouco tempo por lá, foi uma parada rápida enquanto estávamos com a moto alugada, mas gostei bastante da calmaria.

4. Playa de Água Dulce (ou Freshwater Bay)

Foi a partir dessa praia que fizemos o mergulho de cilindro, sobre o qual falarei em seguida. Há alguns coqueiros, a areia é macia e o mar é bonito. Ali fica o restaurante Miss Elma, que foi bem recomendado por outros turistas, e apesar das porções não serem abundantes, são gostosas (nós provamos o camarão empanado). De Água Dulce é possível ver o belíssimo pôr do sol em Providencia, mas não foi nosso lugar favorito.

5. Praia de South West Bay

A praia que conquistou o nosso coração em Providencia. ❤ Apesar de não ter a cor típica do mar caribenho, sendo de um tom mais escuro (em função também da areia mais fina e com textura mais macia), essa praia nos proporcionou momentos inexplicáveis. Nós a visitamos logo no primeiro dia, pra assistir ao pôr do sol, e eu garanto que é a coisa mais linda. Nos outros dias em que ficamos na ilha acabamos repetindo a ida à South West Bay várias vezes, e não faltam motivos: o mar é tão calmo que parece uma lagoa, ela é extremamente pacífica e tranquila, há um restaurante famoso (El Divino Niño, onde comemos uma porção de frutos do mar que incluía até caracol!) e, para completar, há estrutura completa pra você relaxar, com redes e espreguiçadeiras. A melhor parte? Essa estrutura é gratuita, você pode usar livremente! ❤ Melhor praia da vida!

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A vida que eu quero: curtindo uma rede e uma cervejinha gelada em South West Bay. 😂

6. Mergulho de cilindro

Outra experiência indescritível que Providencia me proporcionou foi o mergulho de cilindro. Pra vocês entenderem o drama: até janeiro desse ano eu não conseguia nem boiar, tamanho meu medo de entrar água nos ouvidos ou no nariz. Mesmo mergulhar a cabeça na piscina era um desafio pra mim. Porém, pedi pro meu namorado me ensinar antes da viagem e fiquei determinada a perder o máximo possível desse medo para curtir de verdade San Andrés e Providencia. Apesar dos grandes avanços, o pânico de pensar em mim a 10 metros de profundidade foi PUNK. Meu namorado queria muito viver essa experiência e eu acabei me desafiando a fazer também. Escolhemos a escola Felipe Diving e, como nunca havíamos mergulhado, começamos com uma aula teórica, depois fomos para a beira da praia treinar o que haviam nos ensinado e por fim fomos para o mar. Esse foi o dia mais difícil da viagem inteira: eu estava nervosa, parecia que não conseguia aplicar nenhum dos ensinamentos e, pra ajudar, tive uma das piores crises de pânico da vida dentro do barco, a caminho do ponto de mergulho. Eu me tremia inteira e não conseguia falar porque, se falasse, cairia no choro rs. Acontece que eu sou teimosa pra caralho e pensei: “eu já paguei pelo mergulho e tô no barco. Vou tentar descer! O máximo que vai acontecer é eu pedir pra voltar”. Pois bem: meu pânico não melhorou quando vi que as pessoas precisam se jogar pra trás do barco, que nem nos filmes, em função do peso do equipamento. Imaginem o que uma pessoa paralisada de medo sentiu quando viu que teria que fazer isso! Mas vamos lá, né, fui lá e fiz. Dentro d’água, o pânico não diminuiu instantaneamente, mas o instrutor percebeu e me deu a mão. Isso fez TODA a diferença: ele manteve o contato visual, ficou me acalmando e não me soltou o passeio todo. Moral da história: fiquei tensa pra caralho, mas consegui fazer o fuckin’ mergulho! A sensação foi de dever cumprido e de orgulho genuíno pela minha coragem; mas, sendo honesta, não é algo que eu pretenda fazer de novo (ao menos não tão cedo hahaha!).

mergulho providencia

Quem vê o ✌ não vê o pânico rs.

Quando chegamos a Providencia, eu tive uma péssima primeira impressão. Ela é muito mais parada que San Andrés, não tem nada pra fazer à noite e pra chegar a qualquer lugar é preciso mototáxi ou aluguel de transporte. Porém, conforme eu fui vivenciando a ilha e a paz inigualável que ela proporciona, meu coração foi completamente conquistado. Em Providencia pudemos voltar caminhando tranquilamente por cerca de 1km da praia à noite; conhecemos um casal de canadenses muito querido (oi, Andy e Mary!), tomamos uma cerveja juntos e vimos um céu tomado por estrelas na beira da praia; conheci meu atual lugar favorito do mundo (Cayo Cangrejo, te amo) e também vivi um desafio gigantesco no mergulho… Enfim. São muitos motivos para amar Providencia, e eu sou muito grata pela decisão de ter ficado o tempo que fiquei por lá. Torço pra que vocês também tenham a chance de ver isso de pertinho! ❤

E, se quiserem mais dicas ou tiverem dúvidas, fiquem à vontade para perguntar nos comentários.
Beijos e até o próximo post!

O que fazer e onde comer em San Andrés

Oi pessoal, tudo bem?

Conforme o prometido, vim contar pra vocês quais os passeios bacanas eu fiz e recomendo para quem quer saber o que fazer em San Andrés, bem como os meus restaurantes favoritos (e as ciladas a evitar). O post com informações gerais sobre o destino vocês encontram aqui. 😉

O que fazer em San Andrés

1. Passeio ao redor da ilha

Uma das atividades clássicas em San Andrés é alugar uma mule ou uma moto (estilo scooter) e dar a volta à ilha pela estrada. Além da vista incrível que você tem do mar, a própria estrada é um “ponto turístico” e muita gente para no meio dela pra tirar foto. Apesar de parecer perigoso, não é. Passam poucos veículos por lá, então dá tempo de desviar ou sair do meio da rua. Além disso, a galera tá acostumada e às vezes você até encontra um brasileiro buzinando e acenando. Nesse passeio você pode parar em vários pontos, como West View, La Piscinita (onde não paramos, pois se não me engano estava fechada), a praia de San Luís, entre outros. Infelizmente encaramos algumas pancadas de chuva nesse dia, o que nos desanimou de ficar muito tempo em cada ponto, com exceção de West View, onde curtimos por mais de hora!

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Paradinha clássica durante a volta à ilha. 😀

2. West View

Esse é um dos passeios que normalmente são feitos durante a volta à ilha. Foi minha parte favorita do dia, por sinal. ❤ West View é tipo uma piscina natural cheeeia de peixes. Você paga 5.000 COP pra entrar e ganha uma porção de pão pra atrair os peixinhos. Lá você pode alugar colete salva-vidas por 10.000 COP, e foi o que eu fiz, já que não tenho segurança pra nadar e o mar é BEM fundo. Uma dica importante é levar o snorkel pra esse passeio, porque a riqueza da vida marinha é espetacular. São muitos peixes ao seu redor e, além disso, as cores do mar e a profundidade que você enxerga são coisas lindas de se ver. Em West View há também um trampolim e um tobogã de uso gratuito. O trampolim é bem alto e teve gente que machucou o ouvido, então só recomendo pra quem sabe nadar e está acostumado com esse tipo de atividade, em função da pressão que ocorre quando você cai na água. O tobogã é mais tranquilo, até eu encarei o desafio (e eu sou MUITO medrosa!). Porém, obviamente, fui de colete salva-vidas. Sendo bem sincera? Dói as costas e não achei tão legal assim, mas gostei de ter me desafiado. Pra mim, a melhor parte de West View foi ficar com a cabeça debaixo d’água, admirando toda a beleza e a vida marinha lá embaixo. ❤

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Fingindo tranquilidade na hora de descer o tobogã em West View. 😂

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O que é um pontinho amarelo no oceano? A Priih boiando faceira em West View. 😂

3. Johnny Cay e Acuario (bônus: Manglares e Mantarrayas)

Apesar da possibilidade de fazer esses passeios separadamente, optamos por dividir o nosso dia entre eles. Johnny Cay é uma ilhota próxima de San Andrés, bem famosa pelas iguanas que moram lá. De um lado da ilha há a praia com areia branca e o mar caribenho, e do outro há uma barreira de corais que forma umas piscininhas. Há também muitas árvores, onde você pode estender uma canga e curtir a vibe. De lá, nosso barco nos levou para conhecer os Manglares (manguezais), local em que Anaconda foi filmado. Chegamos então a Acuario, que nada mais é que um banco de areia no meio do mar que forma piscinas naturais cristalinas e cheias de peixes. Por fim, o barco para em uma região para que as pessoas conheçam as Mantarrayas (arraias). Eu não gosto de atrações que utilizam os animais, portanto não curti o passeio nem toquei em nenhuma delas, mas muita gente gostou. Por mim, eu teria feito só Johnny Cay e Acuario mesmo. 😛

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Essa é a parte “praia” de Johnny Cay, com esse marzão espetacular. 💙

Dicas:

– Em Johnny Cay é servido um almoço por cerca de 30.000 pesos. Ouvimos relatos tensos sobre a comida de lá, então levamos nossos próprios snacks: Pringles e Oreo. Achei bem mais negócio que comer algo caro e duvidoso.

– Acuario à tarde é BEM muvucada. Sinto que eu teria aproveitado muito mais o local se tivesse separado os passeios ou se tivesse ido a Acuario pela manhã. A impressão que tive do lugar – mesmo com a beleza natural inquestionável – não foi legal, parecia um Piscinão de Ramos. 😦 Se você tiver tempo, de repente vale separar os passeios ou inverter a ordem que fizemos, indo primeiro a Acuario.

– Nesse passeio também é imprescindível levar snorkel e sapatilhas. Em Johnny Cay há muitas pedras e em Acuario o legal é justamente ficar nadando e olhando os peixes.

4. Parasail

Nosso passeio favorito em San Andrés! ❤ O parasail é um pouco mais carinho (pagamos 150.000 por pessoa), mas vale cada centavo. Você parte da marina em um barco que te leva pro “meio” do mar, aí os instrutores prendem o paraquedas em você e, com o barco, te puxam pelo mar de sete cores. Meu namorado e eu fomos os primeiros a ir e o friozinho na barriga foi sensacional. Apesar do meu medo de altura, a sensação de ir subindo é incrível, isso sem mencionar o espetáculo que é ver o mar caribenho do alto. Foi uma emoção enorme, de verdade! O passeio dura cerca de 15 minutos e a galera do barco ainda te “derruba” no mar 1 ou 2 vezes (eles param o barco e o buraco no paraquedas faz você descer lentamente, só tempo suficiente pra bater a bunda na água, e em seguida te puxam de novo pra você subir ). Se tem um passeio que eu recomendo em San Andrés, é esse!

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Parasail em San Andrés, aka “uma das melhores experiências da vida”. 😍

5. Praia de Spratt Bright

Por último, mas não menos importante, não poderia deixar de falar da praia principal da ilha, Spratt Bright. 😀 Ela tem areia branquinha, mar tranquilo de água daquele típico azul claro caribenho e coqueiros. A única coisa não tão legal de lá é que é mais muvucada, então dependendo do horário fica mais difícil encontrar um lugar bom pra estender a canga. Meu lugar favorito pra isso era bem na ponta, perto dos restaurantes, pois a concentração de coqueiros é maior e tem uma sombrinha boa. ❤ Outra praia que sei que dá pra curtir é a de San Luís, mas ficava do outro lado de onde estávamos hospedados, por isso acabamos nem indo.

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Muito amor por esse mar tranquilo. 💙

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Mais uma porque esse mar merece, vai.

Onde comer em San Andrés

Também resolvi fazer uma listinha com todos os restaurantes que conhecemos, pra facilitar a vida de quem quiser visitar o destino também. Já adianto que nós preferimos não nos aventurar muito na gastronomia local, optando por pratos mais “seguros” (no sentido de ser algo que a gente conheça e esteja acostumado). Tomamos essa decisão porque meu estômago é bem sensível e qualquer mudança me faz passar mal, e eu definitivamente não queria passar a viagem toda errada da barriga rs. Só a mudança de ambiente e alimentação já mexeu um pouco com meu organismo, então acho que fiz a escolha certa em evitar comidas muito diferentonas (exceto em Providencia, mas é assunto para o próximo post).

La Regatta: acredito que seja o mais famoso (e caro) da ilha, sendo considerado quase um ponto turístico. O lugar é um charme, todo colorido, e realmente tem um menu e um atendimento diferenciados. Além disso, o restaurante fica na beira do mar e a vista é linda. Eles são especializados em frutos do mar, então se você curte esse tipo de gastronomia, vale a pena experimentar. Fica a dica: a limonada de coco deles é uma delícia!

Beer Station: meu lugar favorito em San Andrés, fomos mais de três vezes lá! ❤ É um pub que toca músicas de diversos estilos (como pop, rock, hard rock, reggaeton), tem uma decoração rústica e luz de velas nas mesas. O hambúrguer de lá não é tão bom, mas tem um picadão sensacional que alimenta e é barato (vem com onion rings, salsicha, chorizo, iscas de filé, iscas de frango e batata rústica). O mojito deles foi um dos meus favoritos da vida!

El Corral: é tipo um Burger King, bem gostoso. Pra economizar, quebra um super galho!

La Pizzeta: uma pizza um pouco mais cara, mas muito saborosa. Pedi a de camarão e me apaixonei, tanto que comemos lá duas vezes. Só não curti a limonada de coco, muito doce.

Bistrô 82: um verdadeiro achado! Quando terminamos a volta à ilha, por acaso vimos o Bistrô 82 e decidimos parar para comer. O lugar é pequeno, mas tem uma pizza muito boa, bem recheada e barata. Comemos super bem lá pagando pouco (bela combinação, né?).

Kikiriki: tipo um KFC colombiano (?). O lugar é especializado em frango frito, e tem vários combos com pedaços de frango, nuggets e afins. Nós preferimos não arriscar e pedimos um seguro hambúrguer de frango empanado. Era bem gostoso e baratinho.

Juan Valdez: cafeteria famosa por lá, mas que não me impressionou. Achei o café bem OK e as comidas também não tinham nada demais. A única coisa de que gostei foi uma torta de chocolate que pedi, mas de resto eu achei bem mediano. Não acho que valha o preço (ou a fama).

Paletas: no calçadão, bem em frente ao El Corral e ao Beer Station, tem um quiosque que vende paletas muito boas por 5.000 COPs cada. Recomendo!

Espero que as dicas ajudem quem também quiser visitar esse paraíso chamado San Andrés. ❤ E se vocês tiverem alguma dúvida específica, podem me perguntar nos comentários.

Beijos e até o próximo post!

San Andrés e Providencia: o que você precisa saber sobre o Caribe colombiano

Oi gente, como estão?

Muitos de vocês demonstraram interesse em saber mais sobre San Andrés e Providencia, meus destinos de férias! E é claro que eu não iria decepcioná-los, né? 😉 Por isso, planejei alguns posts pra contar pra vocês tudo que precisam saber para conhecer e aproveitar o melhor do Caribe colombiano. Neste primeiro post, vou trazer algumas dicas gerais sobre o destino e outras informações importantes. Nos próximos, vou dar dicas do que fazer em cada ilha. Vamos lá? ❤

Sobre San Andrés e Providencia

Essas duas ilhas pertencem à Colômbia, apesar de estarem geograficamente mais próximas da Nicarágua. Não é necessário passaporte, mas o funcionário da imigração recomendou que fizéssemos para as próximas viagens. A moeda usada lá são os pesos colombianos (COPs) e os idiomas falados são espanhol, inglês e crioulo. Em San Andrés, a comunicação foi mais fácil em espanhol, mas em Providencia vimos mais pessoas falando inglês e crioulo. Eu tenho um pouco de conhecimento em espanhol e me viro bem no inglês, então a comunicação foi bem tranquila e as pessoas são muito solícitas, então muitas vezes a mímica era útil quando alguma palavra do vocabulário nos faltava hahaha!

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Praia de Spratt Bight, em San Andrés.

Passagens aéreas

Meu namorado e eu começamos a pesquisar as passagens com cerca de 6 meses de antecedência. Nós tínhamos o mês de março programado para nossas férias, e o escolhemos porque dizem ser o mês mais seco em San Andrés. Para economizar, colocamos alertas de passagens em diversos sites, como Skyscanner, Voopter e Kayak. Sendo bem sincera? Nenhum deles valeu a pena. Até recebíamos algumas promoções, mas quando íamos ver o site que estava vendendo (porque esses sites que mencionei agrupam ofertas de diversos outros), eram endereços que não confiávamos e que não aceitavam parcelamento. Ou seja, as promoções nunca eram vantajosas, principalmente pela desconfiança com o site que as vendia (um deles, cujo nome não me recordo agora, tinha várias reclamações no Reclame Aqui).

Felizmente, vimos o Melhores Destinos divulgando no Twitter uma promoção para San Andrés em março. Tivemos que ajustar os dias que pretendíamos ir (coisa de 1 ou 2 dias, no máximo), e com isso conseguimos um valor excelente: R$ 1.682 por pessoa, saindo de Porto Alegre, em voos com duração bem decente (e não aqueles de 24h de viagem, com escalas/conexões gigantescas. Pegamos somente uma conexão ruim, de 5h, na viagem de retorno, mas todo o resto foi super rápido).

Então minha dica é: acompanhem diariamente os preços das passagens aéreas. Eu fiz uma planilha e colocava os valores delas todos os dias, para ter propriedade sobre os custos e realmente saber quando encontrasse uma boa promoção. Valeu a pena, deixamos de pegar “promoções” que nem eram tão boas assim, encontramos uma realmente vantajosa e economizamos mais de R$ 400. \o/

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Praia de South West Bay, em Providencia.

Certificado Internacional de Vacinação ou Profilaxia

Esse certificado é obrigatório para viajar a diversos países, Colômbia inclusa. É necessário tomar a vacina da Febre Amarela e depois solicitar o certificado. Há duas formas de fazê-lo: online, pelo site da Anvisa, ou agendando uma visita ao posto físico da Anvisa na sua cidade. Nós tivemos que fazer das duas formas, por garantia hahaha! Explico: acontece que fizemos online e, segundo o site, o prazo para ficar pronto era de 8 dias úteis. Quando chegou o 9º dia útil (e nossa viagem foi ficando próxima), resolvi ligar para a Anvisa (ansiosa, né mores). E ainda bem que liguei, porque o atendente nos disse que o prazo estava sendo maior em função do grande número de solicitações. Top, né? sqn Felizmente, ele nos instruiu a ir diretamente ao posto presencial, afirmando que os funcionários poderiam nos encaixar. E foi isso que fizemos: na segunda-feira, uma semana antes da viagem, fomos à Anvisa e fizemos o procedimento, que não durou nem 5 minutos (é só imprimir um papel e carimbar). Na sexta-feira, chegou o certificado da solicitação online hahaha! Mas né, melhor prevenir que remediar. Sem esse certificado, você NÃO embarca, então meu conselho é fazê-lo com antecedência. Nós fizemos, mas os feriados de Carnaval e a demora do sistema acabaram nos deixando nervosos, já que passou do prazo correto. Enfim. 😛

Que moeda levar?

Nós enviamos todo o nosso dinheiro via Western Union, uma empresa que oferece serviços financeiros. Pelo aplicativo, escolhemos a quantia que queríamos enviar e ele já nos informou a cotação (a melhor que encontramos). É necessário pagar uma taxa de R$ 9,90 + IOF, mas ainda assim valeu a pena. Enviamos duas remessas, pra que não fosse necessário sacar todo o dinheiro de uma única vez lá na ilha (achamos mais seguro sacar aos poucos, para o caso de alguma emergência ou problema, tipo furto ou coisa do tipo).

Porém, para os gastos iniciais (principalmente táxi e comida, se der fome no aeroporto), é necessário ter um pouco de dinheiro com você. Trocamos dólares aqui em Porto Alegre mesmo, porque a cotação dos COPs estava péssima nas casas de câmbio, mas não valeu a pena. Precisamos trocar os dólares novamente por COPs no aeroporto de Bogotá, já que a maioria dos restaurantes que vimos não estava aceitando a moeda americana. Conseguimos usá-la somente para pagar a tarjeta de turismo (falarei sobre em seguida), e acabamos pagando mais caro do que teria sido em COP. Acho que teria sido mais vantajoso ter levado COPs em vez de dólar, apesar da cotação ruim. Mas agora já foi, paciência. 😛

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Praia de Spratt Bight, em San Andrés.

Seguro Viagem

Essa é uma daquelas coisas pelas quais você paga torcendo pra não usar. Afinal, quem quer ficar doente durante a trip, né? Mas eu não teria coragem de viajar sem seguro, então contratamos o da Allianz. Pegamos um cupom de desconto bem bacana, que deixou o valor em R$ 66 por pessoa. Não foi necessário usá-lo, então não sei dizer pra vocês se o seguro é bom ou não, mas certamente viajei mais tranquila por saber que o tinha.

Tarjeta de turismo

Esse documento é necessário para entrar e sair de San Andrés e também é exigido em Providencia. As tarjetas nos custaram US$ 74 para o casal, mas vi alguns relatos de quem comprou em peso dizendo que está custando 109.000 COPs. Essa tarjeta precisa ser guardada com todo amor e carinho porque, caso você a perca, é necessário pagar novamente para poder sair das ilhas. Nós as apresentamos chegando na imigração de San Andrés, no aeroporto de Providencia e no aeroporto de San Andrés novamente, ao voltarmos para casa.

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Pôr do sol na praia de South West Bay, em Providencia.

Dicas gerais

– Pessoas de cabelo comprido: levem creme hidratante ou comprem na ilha! Além de passar muito tempo no mar, o sol é forte e a água que sai dos chuveiros é salobra, então podem ter certeza que os fios vão sofrer hahaha! Eu levei um potinho de creme e ele me salvou, ajudando a hidratar e a desembaraçar o cabelo.

– A água na maioria dos hotéis é fria, então se vocês forem como eu (alguém que toma banho quente até no verão), preparem o psicológico hahaha!

– Comprem protetor solar e gel pós-sol na ilha, são muito mais baratos do que aqui (e eles têm potes enormes!).

– Façam compras no supermercado, compensa demais. A Pringles grande, por exemplo, custava menos de 7.000 pesos (ou seja, menos de R$ 9). Para o passeio em Johnny Cay, por exemplo, levamos Pringles e Oreo para comer, já que a comida lá era cara e (dizem) ruim. Economizamos com itens desse tipo e sobrou para jantares melhores e mais passeios, então acho que compensa demais. 😉 Dá pra comprar pão, iogurte, frios, snacks e vários outros itens que salvam a vida. Em Providencia, por exemplo, almoçamos ou jantamos sanduíches triplos várias vezes. Era gostoso, não era tão ruim nutricionalmente falando e alimentava bem. Só sucesso.

– Em Providencia o Wi-Fi é MUITO ruim, de verdade. Meu conselho é que vocês levem filmes e séries no computador para passar o tempo à noite, pois a vida noturna lá é inexistente (ao contrário de San Andrés). Além disso, levem prints de informações necessárias também (como dicas de passeios, restaurantes e endereços), para evitar ficarem dependentes do Wi-Fi.

– Também em Providencia, invistam em mototáxi ou aluguel de moto. A ilha é pequena, mas é difícil caminhar por lá pois há muitas lombas, o que torna o processo cansativo. Além disso, diferentemente de San Andrés, as praias são mais distantes e de acesso um pouco mais difícil. O mototáxi custa 5.000 pesos por pessoa e os motoristas levam até 2 pessoas na moto (JURO! hahaha), então vale a pena. Não fiquem enfurnados no hotel, porque se não o tédio é certo.

De dicas e informações gerais, acho que é isso! Lembrando que as informações e valores mencionados no post são referentes a março de 2019.
De qualquer forma, se vocês tiverem qualquer dúvida, fiquem à vontade para me perguntar nos comentários, será um prazer ajudar. 😉

E aguardem os próximos posts com roteiros, dicas de passeios e lugares bacanas pra comer. Estou pensando em tudo com muito carinho e espero que vocês gostem! 😘