Oi pessoal, tudo bem?
Eu tô com várias resenhas de séries e filmes que ainda não consegui trazer pro blog, então resolvi reuni-las na oitava edição do Assisti, mas não resenhei. Bora?
Como Seria Se…
Essa comédia romântica da Netflix ganhou meu coração sem esforço! Nela, acompanhamos Natalie, que tem dois caminhos de vida bem diferentes apresentados ao espectador a partir de um acontecimento fatídico: sua gravidez inesperada após dormir com o melhor amigo, Gabe, pouco antes de ambos se formarem na faculdade. O filme então se divide em duas trajetórias: em uma timeline, vemos a vida da jovem mudar completamente quando ela resolve manter a gravidez. Em outra, vemos Natalie tendo um teste de gravidez negativo e colocando seus planos pós-formatura em prática, incluindo uma mudança pra Los Angeles para trabalhar com filmes de animação. O mais bacana de Como Seria Se… é que o longa não coloca nenhuma das linhas do tempo como melhor do que a outra: em ambas Natalie passa por percalços e alegrias, além de seu amadurecimento como pessoa e sua resiliência para seguir seus sonhos. Terminei de assistir ao filme com a mesma sensação gostosa que a personagem sente de que tudo vai ficar bem. ❤ Recomendo!
Queer Eye Brasil
Comecei a assistir à versão brasileira da minha amada Queer Eye sem expectativa nenhuma, mas o reality entregou tudo! A produção consegue manter a mesma vibe da versão americana, o que garante consistência tanto no aspecto de identidade visual quanto na condução dos episódios, e isso é bem bacana porque realmente causa a sensação de estar vendo “um braço” de Queer Eye chegando ao nosso país, com as particularidades que temos (um beijo pra abertura com batida de funk!). Gostei bastante do elenco e da maior parte dos episódios, com destaque para o segundo – que me deixou desidratada de tanto chorar.
Conversando com um serial killer: O Canibal de Milwaukee
Logo após assistir à série que dramatizou a vida do Canibal de Milwaukee, corri para conferir o documentário que traz gravações inéditas do assassino com sua advogada, além de depoimentos de figuras importantes da investigação e da imprensa da época. O documentário é muito envolvente e a fala gelada de Jeffrey Dahmer é de fato de arrepiar, porque ouvir tudo que ele fez com total falta de emoção é bem impactante – e evidencia o trabalho excelente que Evan Peters fez ao interpretá-lo. Também senti bem mais tristeza pelas vítimas citadas no documentário por ter assistido à série, já que ela focou muito em humanizá-las (enquanto o documentário não, o que considero uma falha). Também fica uma crítica negativa ao fato de terem tentado passar pano para a polícia na fala de alguns entrevistados; teve gente dizendo que “não acham que os policiais agiram por preconceito racial, xenofobia ou homofobia, mas que sim, erraram”. 🙄 Considerando que um dos aspectos mais revoltantes do caso como um todo é justamente a atuação do Estado, achei bem feio darem espaço a esse tipo de relativização.
She-Hulk: Defensora de Heróis
Essa é uma série que recebeu hate masculino desde o seu anúncio, provavelmente, mas que fez um ótimo trabalho em colocar esse hate na trama e debochar dele. She-Hulk acompanha a história de Jennifer Walters, prima de Bruce Banner, que acaba se tornando uma Hulk depois de entrar em contato com o sangue dele acidentalmente. Quando descobrem sua identidade, ela precisa aprender a lidar com a súbita fama, com o fato de muitas pessoas só se interessarem por sua versão verde e imponente e, como comentei antes, com os haters. She-Hulk é uma série curtinha de comédia que me divertiu bastante, ainda que eu não tenha considerado excelente. Até a metade da temporada eu curti muito cada episódio, mas parece que o roteiro se perdeu um pouco, ficando sem foco da metade pro final. Acho que eu teria gostado mais se o subtítulo “Advogada de Heróis” tivesse aparecido mais do que apareceu. Seja como for, Tatiana Maslany é uma atriz muito competente e carismática, e me fez gostar instantaneamente de Jen. Vale ressaltar também o viés feminista de She-Hulk, que de cara deixa claro pra Bruce (e pro espectador) que nós, mulheres, temos que lidar com a raiva diariamente – e é por isso que ela controla seus poderes muito mais rápido do que o primo poderia sonhar. A forma como a personagem – e a série – lida com os comentários de ódio também é ótima, especialmente porque a Marvel vem sendo bem atacada por qualquer escolha não-convencional que faça. Não é uma produção perfeita (vide os memes sobre o CGI), mas me diverti o suficiente com ela e darei uma nova chance caso seja renovada. 😉 Como crítica negativa para além do CGI, fica meu sentimento de ranço por alisarem o cabelo dela quando ela se transforma e evidenciarem isso como algo que a deixa mais atraente.
Já assistiram a algum dos títulos da lista? 😀
Me contem nos comentários!
Quando eu vi o trailer de Como Seria Se… me interessei, só que até agora eu não assisti fico enrolando, nunca assisti o original mas vou tentar ver a versão brasileira de Queer Eye Brasil que bom que gostou de assistir.
Eu assisti She-Hulk e acabei curtindo a série, confesso que quando comecei a ver não esperava muito da série e como fui sem expectativas acabou me agradando, mas o CGI é ruim mesmo.
https://momentocrivelli.blogspot.com/
Oi!
Desses só assisti She-Hulk, e achei muito inteligente o texto quando se trata de esculachar o fanboy que crítica tudo que tem protagonismo feminino, já o CGI é tão sofrível!
Queer Eye Brasil tá na minha meta de assistir das novidades da Netflix que ainda não dei conta de conferir.
Beijão
https://deiumjeito.blogspot.com/
Carambaaaaa! Como eu não sabia desse filme de Lili?
Eu amo essa atriz! Você já leu o livro dela? ela lançou um livro de poemas, eu amei!!
Beijinhos 😘
Thay – Sankas Books
Oi Priih, ainda não assisti o “Como seria se…”, mas a sinopse me lembrou muito um filme antigo da Gwyneth Paltrow chamado “De caso com o acaso” (Sliding Doors: https://www.imdb.com/title/tt0120148/). Nessa história a gente acompanha a vida da personagem em duas versões: em uma delas ela se atrasa e perde o metrô e na outra ela consegue correr e entrar antes das portas se fecharem. É bem interessante também, recomendo. Beijos :*
Oi, Pri. Como vai? Não assisti nenhum destes aí. Tenho curiosidade em assistir She-Hulk, parece-me interessante. Abraço!
https://lucianootacianopensamentosolto.blogspot.com/
OI Priih! Eu não sou fã da atriz de Como seria se, ela me irritava demais em Riverdale, mas a história me lembra muito um livro da Taylor Jenkins Reed que amei e por isso fiquei com vontade de assistir. Vou dar uma chance.
Marvel eu meio que deixei de conferir tudo, parece que depois do último Vingadores nada mais empolgante aconteceu, exceto pelo mais recente Homem Aranha.
Bjos!! Cida
Moonlight Books
Oi Priih, tudo bom?
Menina, preciso acabar a temporada de She-Hulk, eu esqueci completamente, ainda bem que você me lembrou…
E dos citados, não tinha visto que temos o Queer Eye Brasil! Chocada, quero conferir, eu também adoro o americano!
beeijos
http://estante-da-ale.blogspot.com/
Oi, Prihh! Tudo bem?
Não assisti ainda, mas Como seria se está na minha lista para assistir. Eu gostei muito da proposta do filme, mas ainda não consegui assistir. Tem vários que eu quero, mas por um motivo ou outro nunca vejo. Preciso de férias para sair dessa sobrecarga D:
Adorei a postagem! Depois vou conferir os outros citados.
beijos
Como seria se… e She Hulk estão na minha lista, mas ainda não consegui assistir. Vou aproveitar esse fim de ano para colocar tudo em dia!
=)
Suelen Mattos
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Romantic Girl
Oiee, não vi nenhum, mas estou pensando em maratonar os dois últimos.
Bjs
Imersão Literária
Oi Priih,
Eu gostei muito do filme “Como Seria Se…” achei interessante como eles abordaram que o caminho dela poderia ser de dois tipos e ainda várias coisas profissionais iriam acontecer mesmo assim pela vontade dela de querer fazer e correr atrás. E nesses dois caminhos ela seria feliz, fiquei muito feliz com todo o desenvolvimento da história, não é a toa que essa atriz é uma das melhores de Riverdale <3.
Vi She-Hulk e fiquei bastante chateada com algumas decisões do enredo como se várias coisas da vida dela se resumisse a sexo. E também senti a mesma coisa que vc, lá pela metade tudo se perdeu. E a história virou uma grande confusão. Achei a atriz excelente, e sim, com certeza veria uma segunda temporada esperando que ela seja melhor planejada. As aparições do Demolidor foram incríveis. Amei ^^
Bjos
Kelen Vasconcelos
https://www.osdeliriosliterariosdelex.com.br/