Oi galera, tudo bem?
Agora que já faz três semanas que Stranger Things 3 estreou, resolvi trazer pra vocês meus pontos favoritos sobre a temporada. ❤ Dei um tempinho pra falar a respeito pra que mais pessoas pudessem ter terminado de assistir, então esse post CONTÉM SPOILERS, ok?
1) Empoderamento feminino
Uma coisa que Stranger Things 3 acertou em cheio foi a representação das mulheres na série. Até a segunda temporada, infelizmente não havíamos tido muitas interações relevantes entre mulheres, tendo uma grande repetição da Síndrome da Smurfete: uma mulher badass no meio de um núcleo masculino. Em Stranger Things 3, tivemos três ótimas discussões nesse sentido. A primeira delas diz respeito à amizade de Eleven e Max: as duas, que começaram a relação com animosidade, tornaram-se grandes amigas. Isso é positivo por diversas questões: mostra que mulheres podem ser amigas e que a rivalidade é nociva, trouxe mais independência e segurança para Eleven como indivíduo e fortaleceu a sororidade. Amei demais! ❤ A segunda discussão importante diz respeito ao trabalho de Nancy, que agora é estagiária no jornal local e tem que ouvir piadas misóginas enquanto serve café – mesmo tendo um instinto muito mais aguçado do que os jornalistas homens que a ridicularizam. A série evidencia o quanto era complicado para as mulheres na época conseguirem seu espaço (uma realidade que ainda hoje acontece). Felizmente, a jovem não desiste de seus objetivos, apesar de se sentir emocionalmente abalada. Por fim, esse plot do jornal nos deu um terceiro momento valioso: a conversa entre Nancy e sua mãe, Karen. Além da demonstração de afeto de Nancy, que revela se inspirar na figura materna, também temos uma lição valiosa de Karen, que impulsiona Nancy e não desistir de seus objetivos e não se deixar vencer pelo machismo que ela enfrenta. Um dos melhores diálogos da temporada! ❤
2) Ritmo alucinante
Em diversos momentos da temporada eu literalmente segurei a respiração. Stranger Things 3 está recheada de cenas de perseguição e outras tantas de muita tensão. Há um quê de filme de terror na temporada, em que você fica ansioso pelo que vai acontecer e com medo pelo destino dos personagens. Nenhuma temporada antes tinha me causado tanta ansiedade quanto essa, e a vontade de maratonar era insaciável. Do início ao fim, Stranger Things 3 se mantém envolvente e eletrizante, mostrando o quanto a série cresceu.
3) Vários núcleos de personagens
Durante a temporada, vemos os personagens interagindo com pessoas diferentes e envolvendo-se em missões distintas – ainda que ligadas ao mesmo objetivo. Foi muito legal ver Nancy e Jonathan investigando a questão dos fertilizantes enquanto Eleven e companhia se envolviam na investigação das pessoas ~abduzidas pelo Mind Flayer, por exemplo. Essa dinâmica fez com que a série não ficasse repetitiva e trouxesse novos ares para os personagens, e acho que o núcleo que mais se beneficiou disso foi o de Dustin e Steve: como não amar todas as cenas deles com Robin e Erica?
4) Novos (e representativos!) personagens
Isso nos traz a um item muito bacana da temporada: Stranger Things 3 apresentou sua primeira personagem assumidamente LGBT. Robin roubou a cena durante toda a temporada e, apesar de eu tê-la shippado com o Steve (afinal, meu nenê merece uma namorada tão incrível quanto a Robin), a cena em que ela revela ser lésbica foi emocionante. Além da excelente reação super natural do Steve, apesar de estar apaixonado por ela, foi um grande passo em termos de representatividade – especialmente quando consideramos que, se hoje o preconceito ainda é enorme, nos anos 80 deveria ser mil vezes pior. Além de Robin, tivemos a adição de mais uma personagem negra de modo recorrente e importante na temporada, a atrevida Erica (irmã mais nova de Lucas, que já havia aparecido na season 2). Adorei as interações dela com o grupo e espero que ela participe ativamente da próxima temporada também!
5) Amadurecimento
O mote principal da divulgação da terceira temporada foi “eles não são mais crianças”, e a série conseguiu trabalhar em cima desse conceito com sucesso. Isso fica nítido na sensação de deslocamento de Will (cuja infância foi de certa forma roubada), que agora vê seus amigos mais preocupados com namoradas do que com passar tempo juntos jogando e se divertindo; fica nítido também nas dificuldades de Nancy e Jonathan ao enfrentar os primeiros dilemas da vida adulta; e, principalmente, é reforçado no final emocionante da temporada. A perda de Hopper traz uma carga emocional muito importante para todos os protagonistas, demonstrando que os perigos que eles enfrentam são reais e que a vida também pode ser cheia de dor. Para um grupo tão jovem quanto o de Eleven e companhia, é uma lição bastante dura de aprender. E o fato dela ter acontecido enfatiza a necessidade de se adaptar às mudanças e amadurecer (e isso que eu, com quase 26 anos na cara, chorei que nem criança na cena da carta).
E vocês, o que acharam da temporada? Me contem nos comentários, vou adorar saber! ❤
E não esqueçam de deixar 8 centímetros de porta aberta! :’)
Oi, Pri. Tudo bem? Essa série é simples, mas é maravilhosa né. As 3 temporadas da série são bem produzidas e o legal é que, normalmente ocorre de com o passar das temporadas a série tenha uma caída de qualidade. No caso de Stranger Things esse fato não aconteceu, felizmente. Adorei o seu post. Abraço!
https://lucianootacianopensamentosolto.blogspot.com
Oi, Priih!
Aparentemente só eu que não curti muito essa temporada, mas concordo com todos os pontos que você listou. Steve e Dustin é o brotp que eu não sabia que precisava
Beijos
Balaio de Babados
Oi, tudo bem?
Todo lugar que vou vejo algo sobre essa série. Parece que apenas eu não assisti ainda!
Seu top 5 só me deixou mais curiosa. Vou conferir em breve.
Construindo Estante
Olá, Priih.
Estreou tanta coisa esse mês que não estou dando conta de assistir hehe. Essa eu nem comecei ainda. Mas li a postagem porque não ligo para spoilers. E o que mais achei interessante foi o primeiro porque o que mais vemos é mulheres sendo rivais e disputando tudo.
Prefácio
Oi
já fali antes, ainda não assisti essa série , preciso realmente a assistir ela e a cada postagem que leio a vontade aumenta e que quero terminar de assistir uma outra antes, gostei dos pontos destacados por você.
http://momentocrivelli.blogspot.com
ahhhh que post lindo! eu amo demais essa serie e os personagens com certeza estao crescendo e amadurecendo, e tds as referencias aos anos 80 sempre incríveis
http://www.tofucolorido.com.br
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eu amei esta temporada! está qualquer coisa de espetacular, Que venha a próxima ❤
beijinho
DREAMS OF A PRINCESS
Adorei as suas razões. Ainda não assisti a última temporada lançada, mas não vejo a hora!
http://www.vivendosentimentos.com.br
Oi Priih,
A sorodidade da Max e Eleven é algo maravilhosooooooooooo!
AMEI DEMAIS ESSA TEMPORADA e dá até vontade de rever, mas não quero chorar de novo com o final… A carta do Hopper destroçou meu coração.
beeeeijos
http://estante-da-ale.blogspot.com
Não conheço a série, mas quero muito assistir.
Beijos,
http://www.lewestinblog.com
Oi Priih!
Eu não vi a temporada ainda, mas li um pouco do seu post por alto!
Fico muito feliz com esse destaque no empoderamento e interação maior entre as personagens femininas! Adoro Eleven e Max 😍
O que eu mais gosto em ST são os núcleos dos personagens msm, pq a trama acho um tantinho repetitiva (mas n posso falar pela S3 ainda).
Bjs
A Colecionadora de Histórias – Blog
Eu não via ainda. A minha filha caçula que assiste comigo, ou melhor, eu assisto com ela, não me esperou. buá. Viu toda enquanto eu trabalhava. Agora vou assistir sozinha.
beijos
Chris
Inventando com a Mamãe / Instagram / Facebook
Uau! Que post sensacional. Estou acompanhando essa temporada agora. Vou para o quarto episódio.
Boa semana!
Jovem Jornalista
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O blog JOVEM JORNALISTA está em HIATUS DE INVERNO, de 20 de julho à 29 de agosto. Mas nesse período comentaremos nos blogs amigos.
Até mais, Emerson Garcia
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