Oi gente, tudo bem?
Depois de muita espera e ansiedade, hoje vim contar pra vocês o que achei de O Jogo do Coringa, continuação de Warcross. ❤ Ah, fica o aviso: o texto possui spoilers do livro anterior.
Sinopse: Emika Chen quase não conseguiu sair viva do campeonato de Warcross. Agora que ela sabe a verdade por trás do algoritmo e Hideo no NeuroLink, ela não pode mais confiar na pessoa que ela mais acreditava estar do seu lado. Determinada a parar os terríveis planos de Hideo, Emika e os Phoenix Riders se juntam para lutar contra uma nova ameaça a solta nas ruas iluminadas de Tokyo. Entretanto, ela vai descobrir que tudo tem seu preço e que a história por trás de Zero vai muito além do que ela achava que conhecia. Uma vez dentro dessa história, o único caminho é seguir em frente. Determinada a salvar todos que ama, Emika não vai poupar esforços para descobrir a verdade sobre a história da família de Hideo, destruir seu algoritmo e salvar o mundo de Warcross.
Depois de descobrir a verdade sobre o algoritmo de Hideo, bem como sobre a identidade de Zero, Emika Chen se vê em uma verdadeira encruzilhada: tentar caçar o homem que ama sozinha ou se juntar a seu inimigo na missão de impedir Hideo. Após um ataque no mundo real, do qual ela é salva por uma assassina que trabalha para Zero, Emika decide juntar-se a ele – ainda que cheia de desconfianças. A jovem conhece então a organização dos Blackcoats, da qual Zero faz parte, que alega ser uma espécie de justiceira, impedindo que grandes poderes fiquem sob a responsabilidade de uma única pessoa. A partir desse momento, a missão de Emika é se aproximar novamente de Hideo e impedir que ele instale o algoritmo em todas as lentes NeuroLink remanescentes, de modo a ter controle total sobre os pensamentos das pessoas. Porém, a garota também decide investigar mais a fundo o passado sombrio de seus novos “aliados”.
Assim como aconteceu comigo durante a leitura de Warcross, achei o início de O Jogo do Coringa um pouco arrastado. Emika perdeu muito de seu protagonismo, ficando refém de diversas situações que a impediam de efetivamente agir. Especialmente no primeiro terço da obra eu senti falta de sua impetuosidade e temi que ela acabasse se tornando a típica mocinha que precisa ser salva. A verdade é que, infelizmente, Emika acabou ofuscada, sendo alguém pouco ativa na obra – com exceção, talvez, das sequências finais, em que seu pensamento lógico acabou sendo útil. Aqui, Hideo acabou tendo um papel muito mais decisivo, assim como o próprio Zero. E vale dizer que o embate entre os dois, pra mim, foi a parte mais interessante de O Jogo do Coringa (que de “jogo da Coringa”, Emika, não teve praticamente nada).
Marie Lu também aprofunda um pouquinho mais o background dos companheiros de time de Emika, algo que eu tinha sentido falta em Warcross. Apesar de ainda ser um desenvolvimento raso, alguns deles ganharam camadas que os tornaram mais interessantes (especialmente Roshan e Tremaine, que acaba se tornando um aliado valioso). Além dos personagens antigos, temos a inserção de dois novos elementos importantíssimos para a trama: a Dra. Dana Taylor e Jax, ambas dos Blackcoats. A primeira é uma mulher enigmática e discreta; a segunda é a assassina que fica encarregada de proteger Emika, cujo laço misterioso com Zero é bastante instigante.
Assim como ocorre em Warcross, o plot twist trazido aqui é muito bom e me pegou totalmente desprevenida. Quando você acha que não há muito mais a aprofundar sobre determinados personagens, o livro não hesita em mostrar que você está errado. E, seguindo o exemplo de se seu antecessor, O Jogo do Coringa novamente traz à tona discussões sobre o papel da tecnologia, sobre (falta de) ética em pesquisa, sobre nossas responsabilidades acerca das decisões que tomamos e sobre o real controle que exercemos (ou não) em nosso dia a dia, em meio a tantas evoluções e possibilidades hi-tech. A única coisa que me decepcionou em relação ao final foi o destino de um personagem-chave, que acaba sendo otimista demais em um cenário em que aquilo não parecia “caber”, dando uma sensação forçada e tirando a força de momentos emocionantes e decisivos. Se já tiver lido e quiser saber de quem estou falando, selecione a frase a seguir: para mim, Zero/Sasuke não deveria ter sobrevivido após a destruição do NeuroLink. Quando percebemos que o personagem segue vivo em forma de dados, muito do impacto da cena (e da reação de Hideo) acaba desperdiçado.
Com cenas muito emocionantes – cheias de dor, saudade e arrependimento –, grandes exemplos de amizade e personagens imperfeitos, O Jogo do Coringa é uma obra que encerra de maneira satisfatória a história iniciada em Warcross. E sem deixar de lado as cenas de ação alucinantes e os plot twists de tirar o fôlego! Apesar do segundo volume ser um pouquinho inferior em relação ao primeiro, eu gostei demais desse universo tecnológico criado por Marie Lu. E se você ainda não conferiu essa duologia incrível, está na hora de adentrar em Warcross também. 😉
Título Original: Wildcard
Série: Warcross
Autor: Marie Lu
Editora: Fantástica Rocco (selo da Editora Rocco)
Número de páginas: 304
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Oi Priih,
Pulei sua resenha para não pegar spoilers.
Essa duologia é algo que está na minha lista de prioridades para ler ainda nesse semestre.
Espero muito gostar da história ♥ mas como é Marie sei que vou adorar rs.
Bjs e uma boa semana!
Diário dos Livros
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Oi Priih,
A Marie Lu é muito boa em nos envolver né?
Ainda não li essa obra, mas já conferi outras e me animei para essa duologia, até porque a autora não enrola no lançamento das continuações, né? Parece que foi a pouco tempo que o livro 1 foi lançado!
beijos
http://estante-da-ale.blogspot.com/
Oi Priih, tudo bem?
Ainda não conhecia, valeu pela dica!
Blog Entrelinhas
OiPrihh, é um tipo de livro que eu nunca li e fiquei curiosa. Acho que as minhas filhas também iriam gostar. Muito obrigada por postar.
beijos
Chris
Inventando com a Mamãe / Instagram / Facebook
Amei sua resenha Prih, já tinha ouvido falar dessa sequência, que bom que eles encerraram de uma forma positiva. Não gosto muito do gênero, mas para quem gosta, é impossível não gostar de como as coisas foram desenvolvidas!
https://www.kailagarcia.com
Olá, Priih.
São só dois livros? Achei que era trilogia. Então já posso começar a ler hehe. Eu amo a escrita da autora e por isso minhas expectativas estão bem altas para essa leitura. Mesmo o gênero sendo um que não estou acostumada a ler. Assim que der vou comprar.
Prefácio
Oi, Priih!
Vou ler essa continuação esse mês, então pulei alguns detalhes de sua resenha para não tomar qualquer spoiler.
Beijos
Balaio de Babados
Oi Priih! Estava apenas esperando ser lançado este segundo para ler a duologia. Vou lendo na fé de a autora trazer mais uma história que me surpreenda, assim como foi em Jovens de Elite. Bjos!! Cida
Moonlight Books
Eu gostei muito de ter lido essa duologia. Gostei bastante da história e das surpresas que trouxe ao longo da leitura.
http://www.vivendosentimentos.com.br
Oie, Priih!
Gostei bastante da sua resenha, apesar de não ter lido o primeiro da série ainda. Inclusive, não sabia que era uma duologia! Isso me agradou bastante. Fiquei bem curiosa pra conhecer a escrita da Marie Lu 🙂
Beijos,
Caverna Literária
É bem ruim quando lemos a continuação de uma série e o personagem mais importante perde o protagonismo né?! E ainda bem que o plot twist vale a pena, pois ninguém merece o começo de um livro arrastado.
Beijo, Blog Apenas Leite e Pimenta ♥
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Não conhecia o livro e agora estou louca para ler ❤
http://www.blogsereiando.com
Adorei!
Parece beeem legal 🙂
https://www.heyimwiththeband.com.br/
Oi, Priih!
Mentira que esse já é o volume final! Eu achava que fosse ser uma trilogia D: fiquei chateada agora, a história é muito boa, além de ter um enorme potencial, capaz que a autora conseguisse aproveitar mais da trama 😦 ainda assim, mega curiosa pra saber o que acontece nessa continuação. Uma pena ela ter perdido o protagonismo, sua inteligência e impetuosidade era realmente o que mais a destacava!
xx Carol
https://caverna-literaria.blogspot.com/
Oi Prih,
Acho bem legal a premissa dessa série.
Adoro histórias com amizades bem construídas, então já é mais um ponto.
Espero ler futuramente.
até mais,
Canto Cultzíneo
Eu não li o primeiro livro, mas li a resenha toda mesmo assim… =p
Eu gostei da premissa do livro e, apesar de ser arrastado no início, parece ser um bom livro. Agora fiquei curiosa pelo começo dessa história. Bjks!
Mundinho da Hanna